Um poeta contra a lei da gravidade
Trinta anos atrás eu tinha 18 anos. Nunca mais vou ter 18 anos. (…) O crescimento é inexorável. Mas continuo cheio de dúvidas, cheio de conflitos. Não tenho certeza de nada. As matrizes que permanecem são as da rebeldia. Da não-aceitação de regras prontas para a poesia. Poesia não aceita camisa-de-força. (…) Hoje talvez minha poesia seja mais existencialista, mais cama, mesa e banho. Mais doméstica. Mas não domesticada. Na verdade, hoje tento romper comigo mesmo.
(Nicolas Behr, na contracapa do livro laranja seleta)
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Em 2007, a editora carioca Língua Geral lançou, na coleção intitulada “Língua Real”, o livro laranja seleta, de Nicolas Behr. Tanto a editora quanto o poeta são desconhecidos do grande público. Numa época de tanta redundância, em que só se fala do que sempre se fala, em que todos ruminam a mesma papa pastosa, reafirmando o mesmo –as mesmas grifes, os mesmos artistas –, tanto a editora quanto o poeta são dignos de nota.
Para começo de conversa, conhecido ou não, nenhum nome é gratuito: o nome dá pistas sobre o homem, na medida em que lhe confere uma identidade. Língua Geral, assim, dá cara à empresa, numa referência à língua utilizada em nosso período colonial para viabilizar a comunicação entre colonizadores e colonizados, misturando o português e o tupi. O nome da editora, portanto, pega o gancho do amálgama dos registros distintos para sugerir abertura para a relação com o outro, abrangência de atuação, desejo de falar a todos, conjugando as diferenças para celebrar a diversidade (não que fosse essa a intenção colonial, registre-se: numa perspectiva antropofágica, interessa aqui ficar com o que interessa, cagando o que não presta). Nada de elitismo, de exclusivismo: não interessa falar a língua que poucos falam, fechando-se numa redoma de cristal com os pares eleitos.
O nome da coleção, a propósito, é coerente com essa idéia: “Língua Real” não tem nada a ver com realeza, com nobreza. Tem tudo a ver com realidade, sugerindo a língua concreta usada por falantes concretos em situações concretas de comunicação. É isso que diz o seguinte trecho do texto de apresentação do projeto: “uma língua real, com o sabor de muitos sotaques e a luz de paisagens muito diferentes”. Uma língua que se opõe à língua ideal compendiada nas gramáticas tradicionais, à norma culta ensinada nas escolas para uniformizar o comportamento lingüístico, criando uma falsa impressão de unidade onde de fato há diferença. Nada a ver com o “certo” e “errado” propalado pelos xerifes do Português. Tudo a ver com o Manuel Bandeira que dizia querer a língua “errada” do povo, aquela falada nas esquinas, nos becos, nas feiras, que é na verdade a língua “certa” do povo.
Por falar em feira, o nome laranja seleta vem bem a calhar: o livro de Nicolas Behr é uma antologia, reunindo suas “melhores” poesias em 30 anos de produção. Entre as safras de 1977 a 2007, foram escolhidas as laranjas mais “saborosas”. Cada poema exposto no livro, assim, é uma laranja escolhida a dedo em cada uma das muitas bancas em cada uma das muitas feiras. Mas, como toda escolha é sempre pessoal, é sempre sujeita a críticas: a laranja que um gosta de chupar para o outro pode ser muito doce ou azeda demais. Por isso as aspas: o que é melhor para um não o é necessariamente para o outro; o que é saboroso para um pode ser repelido pelo paladar do outro. E ainda bem que seja dessa maneira, pois, como dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. Burra porque, onde há consenso, não há crítica. E onde não há crítica, há imobilismo. E onde há imobilismo, não há mudança. E onde não há mudança, há conservação. E onde há conservação, há tédio. E onde há tédio, ah… A interjeição denuncia a enunciação entediada: onde nada se cria, tudo se copia.
O título, assim, tem tudo a ver com a proposta da coleção: laranja é uma fruta popular; a feira é um espaço popular de comércio (ou um espaço de comércio popular, isto é, aberto a todos). O adjetivo “seleta” sugere seleção criteriosa: não é porque é popular que vale tudo… Mas, enfim, quem é este que expõe suas seletas laranjas na feira de Língua Geral? Na “Nota do Autor”, Behr fala um pouco de si e do livro: “Com laranja seleta, comemoro os trinta anos do meu primeiro livrinho mimeografado, iogurte com farinha. Provavelmente, sou um dos últimos representantes da chamada ‘poesia marginal’ – ou, como prefiro, da ‘geração mimeógrafo’ – a ter os poemas reunidos por uma editora. Por isso é dupla a minha alegria”.
Nicolas nasceu em Cuiabá em 1958 (mas está radicado em Brasília desde 1974) e publicou seu primeiro livro em 1977. Estreou no mercado, portanto, aos dezenove anos, sem o apoio de nenhuma editora. Sozinho, rodou seu livro num mimeógrafo, passando a fazer parte, assim, de um grupo de autores que publicavam suas aventuras poéticas por conta própria, isto é, às margens do mercado editorial oficial – por isso, “geração mimeógrafo” ou “poesia marginal”. Como um vendedor de laranjas, pois, vendia ele mesmo seus poemas: nessa empreitada, foi influenciado pela trupe carioca da Nuvem Cigana, grupo de poetas alternativos da década de 70.
Aliás, no livro Nuvem Cigana: poesia & delírio no Rio dos anos 70 (organizado por Sérgio Cohn, da Azougue Editorial), seu depoimento é bastante sugestivo: “A primeira vez que ouvi falar de poesia marginal foi na revista Escrita, com a capa ‘Os marginais estão chegando’, que tinha uma entrevista do Chacal, Charles, Bernardo [Vilhena] e Tavinho Paes. Era uma entrevista altamente anti-literária, escrachada mesmo. E aí vi o lance de cada um fazer o seu livrinho como podia e sair vendendo por aí. Em agosto de 1977 eu publiquei o meu primeiro livrinho mimeografado, o Iogurte com farinha, meu best-seller, vendi até 1980 cerca de 8 mil exemplares de mão em mão. Daí a Nuvem veio fazer uma apresentação aqui em Brasília, foi um sucesso estrondoso, e aquilo tudo foi muito revolucionário. Não só para mim, mas para toda a juventude daqui. O poeta mostra a sua cara. Aquilo abriu uma série de possibilidades para nós”.
Como dizia a canção de Geraldo Vandré, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Em outros termos, quem acha que o sonho é o contrário da realidade é porque não tem força para tornar real o que foi sonhado. As editoras não querem correr riscos com autores novatos. Menos ainda quando se trata de poesia, gênero textual restrito a poucos e raros. Não à toa o poeta e editor beat Lawrence Ferlinghetti ironiza: “Acho que já ouvi essa palavra. Como é que se soletra mesmo? P-O-E-S-I-A, não é? Um hábito raro hoje em dia. (…) O que é necessário para produzir poesia e arte de qualidade é fome e paixão”. Na mesma linha vai a crítica literária Marjorie Perloff: “Poesia não é lida neste país, não interessa a ninguém. Há até uma piada: de que existem mais poetas do que leitores de poesia nos EUA, não sei como é no Brasil”. Conforme o depoimento do poeta marginal Bernardo Vilhena, contemporâneo de Behr, por aqui também: “De repente tinha um monte de gente dizendo ‘a poesia está na ordem do dia’. Mas ninguém estava lendo, as pessoas continuavam não lendo poesia, tinham algumas pessoas interessadas aqui e ali, mas nada de mais”.
Então, o caminho é arregaçar as mangas e batalhar por conta própria. Foi isso que fez Nicolas Behr, com fome e paixão, oferecendo de boca em boca seu iogurte batido com farinha, provado por 8 mil paladares – para as coisas acontecerem, não raro o autor tem de ser o cozinheiro, a comida e o garçom (a metáfora é providencial, já que muitos de seus livros remetem ao gustativo: além da “laranja” e do “iogurte”, Caroço de goiaba e Chá com porrada, ambos de 1978, e Bagaço, de 1979). Para as coisas acontecerem, é preciso correr risco – poesia é risco (aqui, não exatamente como no poema de Augusto de Campos). Risco no sentido de expor-se, de dar a cara ao tapa, de pôr-se à prova, de arriscar a própria pele para veicular suas idéias. Sobretudo em se tratando de um período de repressão, de uma época em que a censura mostrava as suas garras, nos obscuros anos de ditadura militar.
Como lembra o poeta Glauco Mattoso, em O que é Poesia Marginal, em razão de “seu primeiro livrinho mimeografado em formato cordel (…) Nicolas é preso e processado por ‘pornografia’, sendo absolvido em 1979”. Por tal motivo é que Heloísa Buarque de Holanda, na tese de doutorado Impressões de viagem – CPC, Vanguarda e Desbunde: 1960/70, fala no sentimento de “sufoco” que afligia os artistas de então: escrever era libertar o grito preso na garganta. Nas palavras da pesquisadora, “a impossibilidade de mobilização e debate político aberto transfere para as manifestações culturais o lugar privilegiado da resistência”. Para ser poeta, nessa perspectiva, é preciso mais do que escrever: a poesia torna-se uma forma de ação, de intervenção, de atitude. Por isso Torquato Neto dizia que um poeta não se faz só com versos; por isso é que Roberto Piva diz que sem vida experimental não há poeta…
Por isso é que a crítica chama a produção de poetas da linhagem de Behr (autores sem linhagem? Poetas vira-latas? Poesia sem pedigree?) de “poesia marginal”. “Marginal” por estar à margem do mercado editorial oficial – ou melhor, à margem do “oficial”. “Marginal” por estar à margem do beletrismo – ou melhor, à margem do belo e dos “ismos”. “Marginal” por não aceitar regras para o fazer poético – ou melhor, por não aceitar regras. “Marginal” por tratar de temas considerados como não poéticos – ou melhor, por transformar a vida cotidiana em matéria poética. “Marginal” por falar a linguagem coloquial – ou melhor, por falar a “língua real”.
A propósito, o primeiro texto de laranja seleta é “Poeta marginal? Eu, hein?”. Num tom libertário, debochado, irônico, típico da dicção desmistificadora da geração, Behr se define pela ausência de traços característicos considerados necessários pela crítica para que alguém mereça a graça de ser considerado poeta. Assim, diz não ao não, numa espécie de “é proibido proibir”, tentando encontrar um lugar ao sol onde os outros querem fazer sombra. Em outros termos, é como se dissesse: não tenho o que vocês querem de mim; apesar disso, ou, exatamente por isso, sou – afinal de contas, para ser, é preciso fugir dos estereótipos…
Melhor deixar o próprio poeta falar, nesse texto que é uma espécie de exposição de motivos, de manifesto de um eu manifesto, de carta de não-recomendação, de anticurrículo que transgride a ordem imposta, o bom gosto e o bom-mocismo dos bem-comportados cidadãos-contribuintes: “não tenho nome completo. não sou professor. não consegui conciliar nada com a literatura. (…) não sou graduado em letras. (…) não colaboro em nenhum suplemento literário. não estou presente em todos os movimentos culturais da minha terra. Não trabalho como assessor cultural na secretaria de cultura. (…) não tenho tema preferido. (…) não cometi suicídio aos vinte e dois anos. não recebi nenhuma premiação em concurso de prosa e poesia. não tenho sete livros inéditos. não sou considerado um dos maiores poetas brasileiros. nunca fui convidado para dar palestras em universidades. (…) não faço parte do grupo noigandres. (…) na minha estréia não recebi o prêmio estadual de poesia. (…) não sou portador de vasto curriculum. (….) não tenho poemas traduzidos para o francês. (…) não aprendi russo para ler maiakowski. (…) não considero drummond o maior poeta da língua portuguesa. (…) não imito ninguém. (…) não sou nem quero ser crítico literário. nunca me elogiaram. (…) não sei o que vocês esperam de mim”.
Behr não acredita na poesia cerebral, hermética, de difícil compreensão, restrita a um círculo de poucos e raros iniciados: “a poesia fácil/ de vida fácil/ se entregou/ ao lápis”. Behr não acredita nos poetas de gabinete, confinados no claustro para produzir uma poesia que parece peça de ourivesaria: “poesia é pra você parar/ pegar um papel/ escrever qualquer coisa/ se sentir melhor/ e seguir em frente/ poesia despressuriza”. Para ele, a poesia não pode estar apartada da vida: “cada poema é um pedaço de mim”. Para ele, a poesia está no cotidiano, nas coisas simples do dia-a-dia: “o guardador de carros/ do estacionamento do jumbo/ é meu amigo/ (isso é poesia? pergunta/ um membro qualquer da/ academia…)/ só sei que o sorriso dele/ é poesia”. Bem na linha do Mário de Andrade que diz que há poesia até na réstia de cebola. Ou do Oswald de Andrade que diz que há poesia no amor, na dor, na flor, no elevador.
Por isso tudo, escreve os seguintes versos: “prefiro a poesia que faz entrega/ de pizza em domicílio/ prefiro a poesia que pega fila em banco/ e reclama da vida fodida/ prefiro a poesia que a gente entende/ sem fazer força/ prefiro a poesia não-poesia/ prefiro a poesia viva, ferida,/ do deixa sangrar/ que manda à merda/ os literatos de versos insossos, inodoros,/ insípidos, incolores, inócuos e inconseqüentes/ sou mais eu e minha kombi”.
Como podemos notar, para Behr, a poesia está na pizza, na fila do banco, na kombi, isto é, nos temas mais simples do homem ordinário: “a poesia é o alimento/ do espírito/ bobagem/ espírito gosta mesmo/ é de comer/ pombinha no espeto”. Num tom bem rosiano, é como se dissesse que Deus está nas miudezas: “toda flor/ é aflordisíaca”. É a poesia viva, dinâmica, extraída da matéria vida. Não à toa diz: “quando minha/ veia poética estourou/ ela virou pra mim/ e disse: ah, deixa sangrar”. É a poesia carregada de passionalidade, que não teme dizer “eu” em nome da suposta objetividade: “passei em todos os vestibulares da vida”. É a poesia que não se perde em estéreis jogos formalistas, que se entedia com as altas elucubrações.
O que não significa uma poética sem amor às palavras, uma poesia que desconsidera as possibilidades expressivas do verbo. Behr trabalhou como redator em agências de publicidade, cultivando as mensagens curtas e grossas, marcadas por trocadilhos, pelo jogo entre o literal e o figurado. Mas suas paronomásias não são charadas, impenetráveis adivinhas, artifícios de uma mítica Esfinge desafiando a inteligência de Édipo. Não raro lembram frases de camiseta, máximas de pára-choques de caminhão, inscrições nos muros, rabiscos de porta de banheiro, slogans publicitários, provérbios… Eis alguns exemplos dessa dicção aforismática: “viver é tirar pedras do lugar/ recordar é tentar colocá-las de volta”; “demoliram minha infância/ e eu desmoronei”; “benzinho/ benzina não”; “a superquadra nada mais é/ do que a solidão/ dividida em blocos”; “chegou ao último degrau da carreira/ e lá de cima pulou”; “eixos que se cruzam/ pessoas que não se encontram”; “é na escola de tábuas/ que se aprende a ler árvores”; “estou na flor da idade/ mas não sou/ flor que se cheire”; “de dia corro com meus medos/ à noite passeio com meus sonhos”; “corte essa árvore!/ ela atrapalha a vista/ que tenho do deserto”; “amai-vos uns aos outros/ e o resto que se foda”; “poesia/ abra as pernas/ para nós!”; “se eu me/ matasse/ estaria/ matando/ a pessoa/ errada”…
Sua poética, na linha de Bandeira, não é a que pára para averiguar o cunho vernáculo dos vocábulos nos dicionários. Muito pelo contrário, é a poesia que fala a “língua real”, repleta de gírias e palavrões: “vou entrar numas/ pra sair dessa/ e não cair em outra”. É a poesia que zomba de tudo e de todos, desintelectualizando o fazer poético e dessacralizando mitos e heróis: “se é para o bem de todos/ e felicidade geral da nação/ diga ao povo/ que o rei foi dar/ uma cagadinha”.
Aliás, nesse humor bem oswaldiano, Dom Pedro I não é o único parodiado. Outra marca característica da produção de Behr é o discurso intertextual com as vozes da tradição, sempre em tom paródico, carregado de tiração de sarro. Se Mário de Andrade cantou São Paulo em sua Paulicéia Desvairada, Behr canta sua Brasília despovoada de almas e repleta de números pegando carona no modernista: “enterrem meu coração/ na areia do parquinho/ da 415 sul/ e deixem meu corpo/ boiando no Paranoá”. Se Caetano cantou Sampa, Behr canta a Capital na cola do tropicalista: “alguma coisa acontece/ no meu coração/ que só quando cruzo/ a W3 L2 sul/ ou eixão”. Também canta o centro do poder a bordo do navio negreiro de Castro Alves: “brasília! brasília! / onde estás que não respondes?/ em que bloco/ em que superquadra/ tu te escondes?”. Drummond e seu E agora, José? também está presente: “brasília, e agora?/ (…) quer se afogar no Paranoá mas o lago secou/ quer falar com o presidente mas este viajou/ quer se esconder no cerrado e o cerrado acabou”.
As fábulas infantis e as cantigas populares também entram na roda. Incorporando Chapeuzinho Vermelho, diz: “vovozinha,/ pra que essas unhas/ tão grandes?/ são pra te roer!”. No clima das festas juninas, canta: “cai cai balão cai cai balão/ no meio do eixão/ não cai não não cai não não cai não/ no eixão eu não vou não”. Nessa ciranda intertextual, há lugar também para paródias de paródias. Isabel Câmara (importante voz feminina da poesia marginal) brincou com a canção “Ninguém me ama, ninguém me quer”, de Antônio Maria, escrevendo: “ninguém me ama/ ninguém me quer/ ninguém me chama/ de baudelaire”. O poeta rebelde devolveu seu bumerangue poético: “ninguém me ama/ ninguém me quer/ ninguém me chama/ nicolas behr”.
Pois é, poesia: tem gente que te ama, tem gente que te quer, tem gente que te chama de Nicolas Behr!
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Paulo César de Carvalho é bacharel em Direito e mestre em Lingüística pela USP, professor de Gramática, Interpretação de Texto e Redação do curso Anglo Vestibulares, do Marcato, co-autor do material de Língua Portuguesa do Sistema Anglo de Ensino, autor dos livros Tópicos de Gramática e Tópicos de Interpretação de Texto e Redação (Editora CPC – www.cpc.adv.br ou livraria@cpc.adv.br). Foi colaborador da revista Discutindo Língua Portuguesa. Foi editor do boletim Texto & Cultura, colaborador das revistas Arte & Informação, Livro Aberto e Libertárias e consultor da TV FUTURA no programa Tá Ligado? Sua dissertação de mestrado intitula-se Fragmentos epistolares de um discurso amoroso: elementos para uma análise semiótica do estatuto do gênero “carta de amor”. E-mail: carvalho70@gmail.com
10 maio, 2012 as 23:31