Escritos do prazer/Literatura em guerra


 

.

“Porquanto tudo começa com a imprevisível vigilância…”
(João Vário)
.

Em torno da Literatura, hoje se fala, de um modo confortável, sobre sua diversidade. Parece estar assentado que a constatação acerca do plano multidisciplinar em que a literatura se move lhe dá um poder especial de permanência e direito à vida. O que ocorre em meio a muitos outros saberes redimensionados na rede informacional, comunicacional, que atravessa a episteme contemporânea. Numa apreensão geral, a Literatura, sinalizada pelo horizonte finito, que define o humano e o próprio conhecimento na esfera das Humanidades, num transcurso em mais de dois séculos de modernidades, entre transgressões, libertações e afirmações de morte, estaria agora potencializada por uma espécie de convivência vitalista com novos, incontáveis, universos discursivos. E não só, quando se conta com um número variável de culturas e agentes criativos despontados no campo da escrita com a globalização, favorecendo, em termos de uma outra geopolítica, a redefinição das margens e a relativização do par dicotômico formado entre centro-periferia dos mundos, em tempo presente e real.

A retomada de algumas análises foucaultianas de autores literários, e mesmo daquela traçada em As palavras e as coisas a respeito da linguagem da literatura, pode aguçar o entendimento da culturalização por que passa a assim chamada escrita imaginativa. Ou seja, sua funcionalidade a serviço de desígnios da cultura, de bem intencionadas atribuições antropomórficas, do progresso tecnocientífico, acaba por adestrar seu poder vital nutrido no confronto mortal, corporal, em que se situa o problemático e sempre diagramático saber produzido por mulheres e homens (de diferentes faixas etárias, lugares e formações).

Seguindo-se o pensamento de Foucault, a literatura cria exterioridade com os discursos de toda ordem. Espaceja, não autoafirma nenhuma espécie de essencialidade, só existindo na distribuição, na reconfiguração incessante de enunciados e construções discursivas. (Um foco, aliás, provindo do legado de Blanchot, tal como atesta a produção foucaultiana, mais explicitamente em O pensamento do exterior). Não acontece enquanto sistematização das disciplinas e das linhas temáticas, topológicas, dos estudos literários. O tempo não é um acúmulo causal de documentos, mas uma cena arquivística heterodoxa, sem ligação, nem determinação imediatas, que aponta para um outro tipo de corte, um modo operante de pensar, que atravessa toda a extensão do campo social (poderia acrescentar Guattari).

Escrever e estudar literatura se torna cada vez mais um ato geopolítico genealógico.  Lança seus autores/produtores – atualizando-se aqui uma premissa de Walter Benjamin quando esquadrinhava o engajamento na arte –  em planos não-pensados, de risco mesmo, capazes de cruzar por uma dimensão diversa de cultura, criação e existência, incapaz de se direcionar para o bom-senso de uma crítica reparadora, a se assentar na consolidação de uma futura historiografia (promessa sempre projetada, mas ainda não cumprida no contexto cultural brasileiro).

Exatamente como Blanchot apreendeu Foucault, tal como o imagino: uma violência, uma guerra desalinhada de partidos e patriotismos, assim como de aderentes cosmopolitismos. Guerra de pensamento sobre o rumor corrente da guerra, ao fundo, como a ordem intocável do logos mediático universal. Guerra contra o lugar assegurado pela disciplina Literatura nas faculdades e nos mercados de eventos em nome do trans, do multi e do depois mesmo antes da experiência do fim. Será que conhecemos nosso tempo ou apenas a distância entre as coisas urgentes da hora e os ditos ainda em circulação, em autogestão de um campo didático-administrativo? Como se dá nas linhas de pesquisa do literário resumidas e conservadas pela universidade a despeito dos confrontos e contágios presentes do escrito por força de uma socialidade complexa, não restituível, por exemplo, a tradições sociológicas de leitura.

Algo morreu, se metamorfoseou, desde a generalização do advento do tempo virtual, sob a nomenclatura post. Já saímos desse quadro crítico, negador da história, mas, paradoxalmente, entrelaçado, numa continuidade, com repertórios remissivos em nome da posterioridade, em detrimento, porém, da análise e da experiência do fim enquanto acontece.

A literatura só pode existir, se conhecidos seus processos de morte e irrompimento no tempo e em seu próprio, nada essencialista, espaço.  Só assim pode continuar a morrer, a desaparecer, e, então, poder continuar mais plenamente, para fora de toda dicotomia e defesa de uma área estrita, específica.

 

………………………………….Não-Manifesto (Mapa, Vestígio)

 

Em conversação com um dito de MF sobre seu desinteresse em estudar literatura, quando preparava a genealógica História da sexualidade, pelo fato de ser entendida por ele, depois de um tempo, depois de muitos estudos sobre escritores e diferentes textos, apenas como instituição, como discurso e poder, eu desejo repetir essa senha, a literatura só pode existir como advento, como evento. Apenas/Durante, enquanto se mapeia sua situação-signo nas coordenadas espácio-temporais do saber e relança sua palavra escrita e ainda por dizer. À literatura à altura do acontecimento, com seu perigo vital, sem resguardo de um mesmo tipo de autor e dos ditos lugares culturais, como reserva do saber em nome de poucos (quando não diplomados, legitimados pela lei do mercado, do gosto que satisfaz, passível de se ler como guerra pelo império de palavras e coisas em manutenção, soando, contudo, como “prazer de ler” e “poder de ser posto em estudo”). Hoje: quando a palavra interdisciplinar se mostra como monovalente, genérica, sem crivo cartográfico, e faz parte de um programa disciplinar de vida e formação pela educação postergada, pós-graduada.
.

.

A leitura do  conjunto dos escritos de Foucault sobre Literatura sublinha: Subjaz guerra no saber enquanto se repete, indiscriminadamente, sua sedimentação corporativista, sem ser pensada, genealogicamente, a história na qual pulsa em relações heterogêneas com os documentos e os ditos de uma época para além do efeito verista, meramente temático, da cultura.doc. Não se trabalha sobre o que morreu/ressurgiu e se insurgiu na topografia dos discursos. Não há criação, nem crítica, sem sacrifício dos sujeitos do conhecimento, sem se ativar a vontade desdobrada de saber (é o que se lê no fundamental “Nietzsche. A Genealogia. A História”). Incessante se torna a desmontagem dos lugares assegurados, não-coincidentes, entre os discursos e as subjetivações, dadas essas em insurgência e, também, mapeamento. É o que bem apreende Agamben, numa recente retomada de Foucault, como se lê na proposição de uma urgente Arqueologia Filosófica. Dimensão cognitiva, operacional, indispensável ao fazer e ler livros literários, não-concebidos por uma livre, dada como imaginativa, disposição, transcorrida como fluência, vinda simplesmente da mente e da aculturalização do escritor ao universo das letras. Não se trata de algo que se segue, amolda, decalca-se no já-feito.

Mais do que – e ainda mais – a naturalização do prazer da escrita espoca o dínamo saber/poder que faz de todo ato criativo uma guerra bem situada, sob pena de não excitar, de não fazer extasiar todo o potencial de seu corpus.

A Literatura só pode existir em travessia pelos códigos mediados, mundializados, da circulação de discursos, imagens e bens culturais: em combate com a guerra que elaborou a data-evento (setembro de 2001) de uma outra era, no bojo do tráfico de armas, drogas, dos impérios bioquímicos, genéticos, da economia e da sexualidade virtuais. Seu direito à vida e à morte só existe no enfrentamento da guerra que move consigo mesma para além de um dito estilo contemporâneo sacralizador de uma autoreferencialidade com data vencida (seja em nome do texto ou dos discursos aculturadores). A Literatura: Ou o corpo é um corpus. Em situação. Em mais de um sentido.

A partir de um legado de desmontagem, desde os modernos, que favoreceu sua espacialidade, sua projeção circular de signos, a literatura se mostra como uma espécie de insurgência. É uma formação discursiva que lida diretamente com o dado recente do saber sobre o homem, lida com sua própria finitude.

 

On the screen of History

“On the screen of History the dream of an era is coming to its end (…) assistindo ao sol morrer atrás da montanha, ouvindo a música do Jornal Nacional…”

(André Sant’anna, “A História do Rock”)

 

Tangenciais às ordens do discurso, mas por força da exteriorização sempre descontínua de seu espaço não-originário, nada autêntico, extremo e externo, os escritos se movem sob todas as mesclas e motivações. Indispõem-se na órbita conjunta de conhecimento e linguagem, tendente à rumorologia, à contaminação, só que pela via estreita de seu direito à morte. Bem sinaliza Maurice Blanchot, grande fomentador do pensamento de Foucault, imprescindível na formação/formulação do conceito de genealogia, a contar da construção da literatura como espaço.

Literatura Out of Joint, fora do trilho interiorizador do trabalho do tempo (A obra, o homem, a enciclopédia, dentro de uma linha formadora, evolutiva, autoafirmadora, de cariz hegeliano). Está mais para a esfera do mapa, do espacejamento de linhas topográficas, heterotópicas. Pela EMERGÊNCIA DE NOVOS SERES, NOVAS FORMAS DE VIDA e não a confirmação de um mundo que não muda, só precipita seu fim, até A INCORPORAÇÃO DO GRANDE DESASTRE (reforçado pela data-chave do crash econômico da globalidade desde 2008, do império da América à Comunidade Europa), assim como em nossas pequenas e autônomas vidas. SABEMOS OU NÃO O QUE QUEREMOS? Precisamos de uma carta, de uma arte, um conhecimento ativos, para agora, “pra ontem”, transformador de idéias, palavras, fins e homens.

Junho, 2012 –

Um pouco da história recente da literatura, entre criadores e críticos/leitores, se desenrolou nesses quase 30 anos depois de Foucault, sob o rastro de seu foco, de seus escritos. A carta da escrita e do pensamento literários, traçada por ele, se desenvolveu no decorrer de sua própria formação filosófica e pode fazer compreender hoje o que se produz e se nomeia como “literatura”.

Depois dos escritos do prazer, dos documentos da loucura e da infâmia cotidiana vivida pelos homens da história moderna, Michel Foucault se mantém no cerne do que se sabe e pode se inventar/inventariar no espaço de signos, retraçado, contaminado, compreendido como Literatura.

Se, num certo sentido, depois de cartografada em variáveis vetorizadas pela ordem do discurso, a Literatura “morreu”, de certo modo, para o filósofo-genealogista, no momento em que ele tornou anônimos os poderes do efeito-autor sobre os escritos do prazer, dos biorelatos aos papéis sem autoria declarada, dolorosamente sitiados entre a prisão e o manicômio, o interesse crescente, na atualidade, pelos enunciados, autorias e assinaturas do dito texto literário não contradiz a irrupção e o corte de Foucault.  As marcas – os mapas e os vestígios – são muito visíveis em torno de uma produção que ele tanto contribuiu para demarcar e, também, para desbordar, desdobrar, no sentido genealógico que emprega, a partir de Nietzsche.

Guerras vírus tatuagens próteses mutações genéticas e os mais recentes mapeamentos – Uma cultura cartográfica se desenha em meio à disposição geopolítica de um tempo de guerra em muitas dimensões táticas e de pertencimento à ordem planetária instaurada pela mundialização do capital.     Não somos mais os mesmos. Não há lugar assegurado nos nossos recônditos neodisciplinares, nos quais se paralisaram os processos de subjetivação.

A Guerra contra o Uno em vigor, já não é mais deferida em nome de um múltiplo sustentado pelos escaninhos do saber. A subjetivação e a politização do conhecimento exteriorizado pela Literatura tornam ainda mais viva a necessidade de investigar o que continua a morrer e a se insurgir para além do registro acadêmico e das projeções mercadológicas.

Urgente se mostra traçar o diagrama criativo, cognitivo, depois de: Pós estruturalismos/modernismos colonialismos, desconstruções, políticas em honra ao local, ao global e ao minoritário. Depois da estratificação do próprio saber foucaultiano na academia, com a organização de subjetividades autocráticas, diferenças desmaterializadas, pós-colonialismos imperiais do conhecimento.  Algo foi detonado no aparentemente liso, autoreferente, âmbito dos estudos literários. As diferenças, as diversidades estão sendo negociadas, quando não se deslocam para planos menos voluntaristas, menos representativos da contra-ordem política permitida: tudo está em guerra, em recomposição geognosiológica. Antes mesmo dessa guerra com data marcada para não acabar (para não acabar com o sistema-mundo já em desmontagem, em decomposição, depois do degelo e da detonação do socialismo real, assim como do pacto/consenso eminentemente econômico, depois do século xx e da primeira visagem do século/milênio que corre).


.

……………………..Tenha em mente a força e a representação

“Tenha em mente a força e a representação de todos os búfalos em um. Quando ele freia todos freiam e dá-se início a um terremoto. A força da freada do mutirão comprimido num único músculo búfalo move placas tectônicas. Descolam uma da outra e deixam continentes à deriva, pedaços de países navegantes. (…) É o espaço entre a parede e a mão no momento em que o soco é dado. É o nome do narrador.”

…………………….(Botika, Búfalo)

 

Mais do que nunca – no tempo do nunca, do impossível, do fim –, a Literatura só pode subsistir de uma atitude, de um ataque mapeadores. É o que se lê em escritores importantes, não adequados às pautas sistêmicas, desde 1984 (ano da morte de Foucault e, também, da distopia lançada à história progressiva de todo o século, segundo o clássico romance de Orwell), como Kathy Acker (referência vital até o presente momento, mesmo depois de sua morte em 1997), André Sant’Anna, Botika, o argentino Damian Tabarovsky, o cabo-verdiano João Vário com seu Exemplo coevo, o árabe-francês Mehdi Belhaj Kacem e tantos outros ainda desconhecidos das festas universitárias e festividades turísticas. O experimentalismo, extensivo à vida em trabalho-de-corpo e letra, cede sua vez ao poder do mais novo autor se adestrar em megashows que padronizam o Evento que é a Literatura para as produções e promoções sociais da Cultura, seja a oficial (prontamente reverenciada pelos departamentos universitários, sem chance de pesquisa) seja aquela autogerida como anônima, alterna.

A ficção cada vez mais impura parece viver hoje de uma necessária apropriação de onde Foucault interrompeu sua análise dos textos, por assim dizer, da imaginação. Escritos do prazer/Literatura em guerra. O próprio nome Foucault pede  uma reinserção, uma re-situação, quando se percebe sua aclimatação a áreas disciplinadoras das Ciências Humanas, como o Direito, por exemplo. E isso, ao mesmo tempo em que assistimos, através de tvs  a  cabo,  a telesséries  conceitualmente  high-tech,  como a canadense Alta Vigilância, concebida sob o influxo panóptico dos dispositivos de controle rastreados pelo pensador em perigo, como o definiu Blanchot. Tudo é dado como transparência, como imagem internalizada em lugares públicos e privês, cidades deambulatórias de signos em controle informático, dentro do átlas-do-mundo mundializado.  Tudo se perfaz dentro do seriado de discursos em zaps/conexões e cognições na Rede do Saber On-Line, só que no tempo mais do que real das mediatizações. Imaterialidades do mondo techno cruzadas com os nomes, os ditos, os corpos e os territórios de uma cultura-mapa que atravessa todas as atividades, as mais científicas, as mais diluídas no conceito de imaginário .

Só deixando-se conhecer, fazendo-se morrer, a Literatura (como criação e crítica) pode de novo ser dita e escrita, situando-se no fulcro e no furor de um embate que é combate e fomenta uma analítica, um novo/outro alinhamento do evento homem, entendido como um saber em guerra.
.

.

Esse pensador que nos desencarcerou, liberando nosso delírio das significações diárias, diurnas, de guarda, esquadrinhando nosso corpo e nossa visão, desponta na orla desta hora pós-apocalíptica monitorada pelas máquinas-de-guerra. Nesta era há muito tempo, mais que anunciada, enunciada, emerge uma outra  espécie de humanidade e de conhecimento (de fato, integrais, plurais, embora sob um toque crescente de efemeridade e do apelo abissal a um desmonte disseminador de suas forças hipermediadas).

Justamente na encruzilhada entre a genealogia legada por Nietzsche e o plano em que a interpretação das interpretações vigentes, compreendida como analítica, se torna também tática conceitual ao alcance da invenção da nossa existência. Guerra desmontada,  transformada em combate e prazer, sincrônica com uma cosmografia traçada por corpos e dimensões impensados, tal como interrompe e continua a irromper o espaço discursivo desbravado pelo filósofo, conhecido como Literatura. Tal como se lê na gênese do nome Michel Foucault, depois de muito tempo.

 

 

 

 

.

Referências Bibliográficas:

AGAMBEN, Giorgio. Signatura rerum. Sobre el método. Trad. Flavia Costa e Mercedes Ruvituso. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2008.

BENJAMIN, Walter. “O autor como produtor.” Obras escolhidas (vol. 1). 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 120-136.

BLANCHOT, Maurice. Maurice Blanchot, tel que je l’imagine. Paris: Fata Morgana, 1986

____________. O espaço literário. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

___________. “A literatura e o direito à morte”.  A parte do fogo. Trad. Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. p. 291-330.

BOTIKA. Búfalo. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2010.

FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Paris: Gallimard, 1990.

_______________. O pensamento exterior. Trad. Nurimar Falci. São Paulo: Princípio, 1990 _______________. “Nietzsche, a genealogia e a história”. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. p. 15-37.

_______________. Dits et écrits. Tome 1: 1954-1975. Paris: Gallimard, 2001.

GUATTARI, Félix. “Fundamentos ético-políticos da interdisciplinaridade. In Tempo Brasileiro. Interdisciplinaridade. n.108, jan-março 1992. P. 19-25.

SANT’ANNA, André. “A história do rock”. In Lado7. N. 1. Rio de Janeiro: 7Letras, Maio 2011. p. 9-15.

VÁRIO, João. Exemplos. Livros 1-9. Mindelo, Cabo Verde: Pequena Tiragem, 2000.

 

 

 

 

 

 

 

.

Mauricio Salles Vasconcelos é autor do ensaio Rimbaud da América e outras iluminações (2000), de Stereo (ficções), editado em 2002, e do romance Ela não fuma mais maconha (2011). Publicou os livros de poesia Sonos curtos (1992), Tesouro transparente (1985) e Lembrança arranhada (1980). Dirigiu, entre outros videos, Ocidentes (2001), tendo por base seu livro-poema Ocidentes dum sentimental (1998), uma recriação de “O sentimento dum ocidental”, de Cesário Verde. Inéditos: Brasileira (romance); as narrativas de Alguém, Augusta (Garotas); Espiral Terra – Poéticas contemporâneas de língua portuguesa (ensaio) e Giro Noite Cinema – Guy Debord (video). Carioca, vive em São Paulo. E-mail: vasconcelosmauricio@hotmail.com




Comente o texto


*

Comente tambm via Facebook