Urasau
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LOBA-STOCKHAUSEN
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ACTO-1
Uma Loba sonâmbula submerge das cores infinitas da sombra, das cores de MURU, das cores infinitas da língua-que-não-é-lingua-mas-uma-força-do-sucedimento, uma força aberta aos chifres do mundo, ao entrelaçamento das ribanceiras mudas. Ela é um tempo da gestação e do esquecimento-que-é-infinitude-que-é- garimpeiro-de-longitudes-de-cardumes e de vaqueiros em gravitação. A Loba aproxima-se de todas as épocas como uma batida incomensurável, um fluxo do vazio-que-é-terra-que-é-fisiologia-heterogénea
(arena de gomas arábicas a intersectar as enzimas dos trópicos ou serão ventres incinerantes em forma de golpes circulares?: efígies de catástrofes corporais, de tessituras portuárias) e a sua caminhada é uma cartografia emancipatória, uma re-ligação mimeografada de matérias. A Loba é uma onda vibratória-intersemiótica. CASA-magnólia de Leonor de Aquitânia onde Moholy-Nagy ondula na beberagem dos cruzamentos faiscantes.Uma cicatriz dos faróis dos hemisférios. Loba-Smutronstallet. Em transe performática navega na reconstrução-impermanência nanoenergética OU no grafitte-devir de Tarkosvsky-Allen Ginsberg-Sousândrade-Marosa di Giorgio: os caminhos involuntários, a regeneração nómada, os acervos errantes-mas-ecológicos-e-a-sangradura-das-sagas são atracções da incorruptibilidade dançante do mundo, do uivo dançarino. Do uivo Manray: som a ressoar na impossibilidade, na mirra do canavial_______cortejo hepático e as vozes são arcos mutantes, moléculas dedilhadas. Veias que se expandem e se transfiguram. Bigornas do fogo-primitivo. Radiaçoes a reabilitarem os epicentros da arqueologia.
As linhas férreas em forma de pele deslizam na multiplicidade do deserto hipnótico propulsor das melopeias ilimitadas e o covil-que-é-jogo-que-é-órbita-holística-e-dionisíaca empenha-se no renascimento do silêncio da perspectiva-que-é-jubilação, nas teceduras da estética movediça, nos andaimes das improvisações, nas digressões do utópico, da percrutação do abismo como uma aventura libidinal ou a sublevação que assume os movimentos oscilatórios da vida: os desdobramentos dedilhados pelos rastos cantantes. Ela é a ressonância antropológica do labirinto-MAPUDUNGU, a destreza arrebatadora de habitar-o-mundo-institual (efervescência das tonalidades matriciais). Ela é secreta ao pluralizar-se na devastação vocabular, nas ilhas eruptivas da impossibilidade, nos jactos da revivescência de LASCAUX
………………………e na fenda-em-conflito, nas mandalas milenares
………………………………………..na impulsão iminente constrói passagens nas emersões incicatrizáveis da arte, no curto-circuito sazonado das fábulas_____pórtico de IORUBÁ: eis a Loba-Loba a mergulhar nos fluxos, nos desenraizamentos: Loba a encurvar a translucidez dos regressos, a vergar as vazantes nos teatros mónadas: eis o uivo multicelular no absurdo astral. O uivo prismático que unifica a violência criadora do Covil: as partículas do espanto migram para o desconhecimento do drama e os uivos recomeçam: condensar o desejo-da-palavra-uivo, a tensão e a antecipação da fertilidade entre o movimento da arquitectura dos organismos, a pulsionalidade da SIMBIOSE do vazio e da ausência, a visão indomável da linguagem que funde os interfaces da catástrofe e o uivo dinamita-se num teatro Beckettiano: cintilação do espaço secreto das teias-verbais, das teias em fluxo-de-espera e a Loba dissolve-se na fulguração enigmática, na nidação do labirinto, no (in)acessível ao aderir à expresão selvática como a irrupção carnal a transfigurar-se no louco desnudamento para se integrar na materialidade rítmica (a candência da vida na efabulação e na instantaneidade do desejo): o uivo a re-criar os entrecruzamentos da diferença contínua (cosmicidade/sismicidade elemental) e da contaminação instintiva dos corpos que se infinitizam ao trespassarem o caos: aqui re-começa a imensidade germinativa da Loba( cartografia bipolar________magnetismo da liberdade, do infigurável, do inapreensível, dos templos giratórios que desabrocham a afectividade viva, a musical opacidade, o não-saber paroxístico e o uivo traz outros uivos para dentro de si próprio como um dicionário medular, um dicionário fractal : UIVO-covil das fragmentações sedutoras. Um uivo antes do uivo. Uivo erotizado. O uivo-do-não. O uivo confunde-se com o uivo. Ele é uma ebulição da sua própria travessia: a Loba realiza-se na indecifrabilidade, na sinestesia-que-é-terra-que-é-ciclo-do-corpo-feiticeiro, na deriva das imagens inaugurais: a revisitação do uivo alucina-se no silencio porque o território invade o invisivel e liberta-se( elimina-elimina-elimina em forma de êxtase e o uivo desaparece ao surgir como uma desordem que habita a mutabilidade do corpo. O uivo suga o seu próprio uivo, vigia o seu próprio uivo e como uma antena sensórea mergulha na caverna e forma o veneno KARST entre as lanternas das cabeças: uma emboscada da inexistência ou a simulação do recolhimento uterino. Uivo da espeleologia das superfícies. O uivo do animal-dançante-cantante é um incubação obscura, hipnótica porque reinaugura o simulacro e regenera-se com as epifanias, com os deslizamentos( topografia das rupturas). O uivo está sempre a reactualizar-se como expressão estética de um corpo-resistente e eclode na devastação, no desmesurado para sobreviver na tatuagem movediça. Ele troca as ruínas nos limites porque é uma energia dançante das esfinges que instaura as sombras acústicas no mosaico da verdade de outro-uivo. Ele anuncia o corpo-fissura, o corpo-cântico: uma interacção mútua de cesuras
encantatórias_______________a erosão-vivificada do seu olhar é uma ressurgência (senda da subjectividade e das combinações caológicas): MARKLAND está no SEU recolhimento, na expansão do deserto aglutina as PUPAS como secretos ductos salivares. A vértebra sacral de todos os animais singulariza-se nas confidências sensoriais, no descentramento das escamas massetérias:
……………………(a apropriação súbita e indefinível das flâmulas da metamorfose): CIRCULARIDADE mesopotâmica: foices andróginas das serpentes-succubus como variações hieroglíficas das medusas de Genet e os canais da ferocidade de Bataille triangulam na mímica de Etienne Decroux para desmesuradamente percorrerem as onomatopeias das sombras-anafroditas do asilo de Ville-Évrard: epicentro das varíolas que ocultaram os soluços oculares de Camille Claudel: CAMILLE-Loba encharca-se no itinerário-vertebral: “o metaphysic do sol” de ODYSSEAS ELYTIS e embala-se no Zorba, o Grego de Nikos Kazantzakis: Camille é miscigenada pelos velejadores das feuilles volantes de Konstantínos Kaváfis: possível ARIADNE até L’Age Mûr:
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…………………………………Uma devastação de linhas poligonais
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A Loba-Loba interroga as apoteoses dos exílios
……………………….com extensíssimas vozes, modulações, urdiduras, fluxos
……………………….com as iluminuras dos circuitos-cerebrais-e-das-efígies-da-revistação( ilusão da cerâmica-corpórea)
……………………….com a infindável pele-escrita-contaminadora onde tudo se funde e se cruza( placa de NAZCA-estar-do-estar: Sonho-do-sonho a libertar os lugares dos mondadores, as distâncias indetermináveis do boxeador Georges Carpentier: a fenda do nascimento a amanhar a babel nas avessas de J.K. Huysmans: as fábulas propagam os gritos, as colagens do nada-metropolitano, o sublime “facere”: a visão heterogénea acontece nos abalamentos do dom de disseminar a cisão, a ANATOMIA do terramoto, a OPALA de fogo, a HAMADA, O BRAÇO de ÓRION:o simulacro no incomensurável e nos espelhos das primeiras vontades: os tactos da translacção para o ÁPEX propiciam o sublime aborígene, a inocuidade do oculto em confronto
………………………com o estranho______(os relâmpagos das espécies da linguagem do corpo)
………………………com a claridade do fulgor subterrâneo
………………………com a emancipação do silêncio que se dissipa no jogo dos bastidores, nos corpos trémulos-descontínuos de Citizen Kane e na diferenciação vascular das zoologias: os gânglios nervosos irrompem como um fluxo de apegamentos experimentais onde as CAMPÂNULAS das ambivalências e as des-codificações são espermatecas-NOA NOA e tudo falha entre as faíscas das fiandeiras e as vesículas de veneno:Loba que planta Árvores regeneradoras: explorar o relâmpago que não existe, as línguas bífidas): habitantes eróticos do desassossego, do insondado, do centro desprovido de certezas: Covil da ir-realização, do encadeamento e do assombramento estimulador das transmutações das trajectórias_____espasmodicamente_____: Covil inexprimível na luz(ressonâncias da mamangaba, osso lacrimal em encenação)____________ a vivacidade dos ecos cósmicos perfura a assombração do corpo verbal e da variação geográfica da memória (a transformação das personagens lendárias : uivo hidrodinâmico a partilhar in-comunidades na CÁVEA: força perceptiva da Loba-do-informulável e dos curto-circuitos das pré-linguagens que dizem: infusão-do-choque-das-sensações, defrontação-da-palavra, integridade-das-urdiduras-de-POE: submergir na auto-criação e fundar a configuração sonora das roldanas do IDIOMA, da grandeza a-histórica, das migrações para fortalecer a raiz das escadarias onomotopaicas_____a Loba perspectiva-se ao desofuscar o inexplorável e ao obscurecer os instantes puros. PURO-deslocamento na incomunicável espécie que se entrelaça na remigração do êxtase, nas contracções da ecologia-em-festa e o espanto fragmenta-se como um jogo de venenos-e-contravenenos, uma região de pegadas descentralizadas. Pegadas-de-boomerangues-descaminhados. Pegadas sem começo nem finalização, apenas metamorfose. PEGADAS a segurarem vidas interiores. Pegadas das entre-forças da experimentação__________zonas CÁRSTICAS.
A LOBA tem um rasto incomparável, raro que refaz os azougamentos descodificando matérias e reunindo heterogeneidades, INFINDÁVEIS FEITICEIRAS: a fogosidade de Kandinsky, os ideogramas de Hagoromo de Zeami, as viagens de Blaise Cendrars, a estranheza de Hélio Oiticica, o espanto de Karlheinz Stockhausen, as turbulências de Werner Heisenberg, el secreto de Kafka de Virgílio Pinera, as cores escultóricas do abismo-ANHUMAS de Georges Braque constroem o Covil-em-movimento como potências entrelaçadas que arquitectam transculturações-em-fuga, búfalos de oxigénio, umbigos infinitos, ventanias das faunas onde a LOBA oscila nas linguagens prematuras para se tornar numa contracurva de habitabilidades imperceptíveis. UJIJI Ou a lucidez desterritorializada. Os despenhamentos são contínuos para construir resistências. Resistências ondulantes-serpeantes e a Loba é um estiramento das travessias, uma migração ramificada, um carrossel de trovoadas dentro das jubilações estéticas. Ela encara o vendaval-RAPANUI para conhecer o seu próprio corpo como fugacidades agramaticais, plenas de inebriamentos e de interacções. Ela é a gigantesca golfada de KO. Ela é o corpo noutro corpo em pluralidade activa e infinita: intensidades e reencenações que se aproximam e se afastam como um vórtice cromático a criar simultaneamente rupturas díssonas e harmónicas. É o arrebatamento, o intempestivo e o extemporâneo em permanência. O Covil é trasladado pelas usinas da fabulação e demonstra-se na dissolvência-construção da tragédia que está continuamente fora-e-dentro da ESTEPE. A Loba livra-se para a Loba-outra____ INGÉNITA VARIABILIDADE que AVANÇA, se dissipa, se concentra, se descentra como uma correnteza energética restauradora do deslocamento e do atraimento estético( VÁDI nas incrustações das montanhas TUARAU). Intensificador dos ritmos autónomos. A Loba como uma linguagem inaudível RESISTE. Pilares coronários de YAGAN e de KEKCHI-MAME.
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A LOBA UIVA-infinitamente-e-forma-o-silêncio-absoluto-dos-caminhos-que-se-bifurcam. A Loba e o longínquo reflectem a mutação de um olhar-em-proximidade como um hino de memória, uma alegoria dinâmica. O covil na proliferação cinematográfica que captura a ausência abismada. O Covil-em-modulação cria encruzilhadas de mudanças, de trajectos, de densidades que se transformam em sonoridades e encadeamentos marcadores-rítmicos de territórios onde a interminável escrita-uivante cria impulsos mágicos, aventuras-linhas-em-galope que se propagam para revitalizarem o centro da NATURA (a Loba-é-a-força-do-olhar-sem-ecossistema e regressa à tragédia, ao desastre, à visualidade-estética, ao absurdo enquanto teatro da configuração da iminência, das correspondências, das experiências que intersectam as energias do pensamento-acontecimento-SAMAÚMA-pulsante-entre-povoamentos-IBEROPÚNICOS_________a devassidão, a deriva, a suspensão e a originalidade-de-refazer-o-corpo. Num simulacro imanente a Loba desperta o desconhecimento dos limites do SEU corpo. Ela atravessa o corpo como cordas e TRILHAS-em-disseminação, uma episteme de rupturas, um zigue-zague, de recolhimentos, de expansões e de possibilidades). Loba e Covil no labirinto-dos-labirintos criando jogos de saídas e de chegadas momentâneas onde tudo se adivinha. Jogos afastados de fórmulas e alimentados pelos acasos. O furor dionisíaco e a natureza apolínea encontram-se e ondulam simultaneamente até à indefinição, ao desmembramento, à volatilização e a arte da estepe, da floresta, do vazio, do deserto sobrevêm dentro de uma vontade sísmica-musical (Toccata et fugue de Bach ). HADES transforma-se numa inflorescência OU Serápis: abisssal trilho-obscuro OU plantadores de origens desconhecidas e a Loba contempla-se no dentro-fora e no horizonte-que-é-húmus.
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A Loba-Loba cria e recomeça nas despinturas das danças
……..como uma harmonia de miríades de instabilidades
……..como uma pauta desacorrentada a contaminar-se nas
………………………………………….arquitecturas espontâneas
……..como uma infinitude hieroglífica no relâmpago: losangos do som: corredores entre corredores e o som-uivo é um obelisco líquido cheio de dentros, cheio de avessos____o Nilo azul, o Nilo branco nos afrescos giratórios de SAGAMARTHA (desmanches lunares, a matemática, a escrita, a dança, a perspectiva estética na re-construção do COVIL_____hélices vertiginosamente ambulantes e as fronteiras dos uivos formam o estuque do SFUMATO: a Loba poliniza os refluxos, as sublimes tranças da desorientação e as linhas medulares com a manumissão do corpo-espiritual-alegórico-acústico-escrito-falado-separado e próximo( a Loba na sua violência subjectiva e afectiva procura o grito fantasmagórico, o ritmo ilimitado das conexidades-enquanto-cinema-de-sensações: criptas opticas-sonoras: ranhuras opticas-sonoras): os cruzamentos do pensamento e da exuberância visionária irrompem na plasticidade cosmogónica como travessias antagónicas que se interseccionam para restaurarem o lugar da perplexidade, da interrogação, da transmudação, da deriva até à totalidade da presença-que-renova-a-ausência como uma consistência autofágica, uma modelagem de pêndulos, uma cornija voadora dos trópicos (exposição cientifica e filosófica entre o começo, o esboço, a história e a polissemia do insondável e do lendário; O OLHAR-em-tapeçaria é o UIVO numa tradição/actualização caleidoscópica). O Covil conflituante reactualiza-se nos impulsos fractais, nas ambiguidades do erotismo verbal e organicamente regressa aos primórdios através dos rituais, das aberturas espessas_____SKEPSIS chamejante____o corpo vivente de KHOISAN, o corpo poético do rio MAPOCHO: a explosão institual, as foices artísticas e a cinematografia imprevisível des-vendam a força abissal do inexplicável, da existência-em-movimento-radical-em-deflagração-criativa. A Loba provoca a eclipse do tempo, do espaço e incandesce na sonoridade da fantasmagoria arboriforme, nas vivências principiadoras do desaparecimento, dos invisíveis recolhimentos como a refulgência simultânea da perda e do encontro: arrebatada FUNDIÇÃO da reminiscência/fantasia até ao LUDO da vida da linguagem( escamas em mutação, electricidade vertebrada, vísceras do rastro, lanças listradas)_________Louise Bourgois, Marina Abramovic, Sonia Delaunay, Barbara Hepworth, Hannah Oca, Jenny Holzer, Mafgalena Holzer, Frida Kahlo, Barbara Kruger___________madeixas de sombras gorgolejantes, uivos em círculo, uma ceifa a anelar os fluxos dos pianos de KAWISQAR.
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A Loba enraíza-se na cenografia do pressentimento e renasce na pura autonomia dos templos indígenas, da cristalografia onde os silêncios-nucleares e se regeneram como um reencadeamento de ressurgências e o livro-natureza, o quasar das zonas de arrebentação dinamizam-se como uma gigantesca larva da imagem-movimento, uma gestação visionária a interiorizar-se na construção/descontrução/transmutação das fracturas estéticas
(antiquíssima felinidade, cratera de VALLEJO-GAITÁN-JAVIER-HERAUD-RESNAIS-WELLES-MIZOGUCHI_________CORDAS nos OMBROS das sombras: CIRCUITOS das SOMBRAS: cabeça de cavalo como eixo magnético ou o ar equatorial ou o terraço de KAME ou as cordilheiras a desdobrarem-se sobre os perfis de TARN: os galope dos plasmas costuram as atiradeiras da imagem-tempo): A Loba dos anfiteatros da peregrinação revela os atravessamentos das crateras fertilizadoras e a caverna orgânica sente a energia primordial do saber espontâneo como uma teia placentária na abaladura dos cânticos (metamorfose emancipada, febre dos escorpiões): as iluminações das fronteiras do desastre e as composições indefiníveis do ciclone enunciam os exploradores da petrologia-do-estar-na-cávea e a tragicidade dos itinerários das espécies onde a celebração idiomática é uma perplexidade oscilatória, uma infinitude do indizível. A Loba desmonta as cores secretas das ligações cósmicas e reabilita-se entre os diálogos das assombrações e o encantamento das vertigens de KLIMT, PAUL KLEE: culminância da caminhante das imanências, das reentrâncias dos desapossamentos, das pinturas-escritas: a aventura do vaticínio das forças-contrárias do covil, as omnisciências da música, o êxodo e a sismologia da linguagem________fechamento subterrâneo /abertura da ausência / variações da presença/ figural-paradoxal/reflexão-luminosidade sobre-sob a floresta/ irrisão das des-escritas/voracidade das correspondências/nascimento-regressão das novas formas do COVIL/sonância labiríntica do /sentido-não-sentido: asterismo reconciliador dos instantes/ rupturas e fronteiras evanescentes/ alabastrinos na secreta existência /alfabetos da vertigem/despojamento entre o evidente e o imperceptível / ritmos dos resgates/ revelação dos fragmentos / indecifrabilidade-combinatória/inquietude da analogia/ mitologia/ o galope do astrónomo e a visualidade/ o autor ausente/ tempestade dos signos/disseminação e multiplicidade da imagem-palavra: RECOLHER infinitamente os ciclos vertiginosos (transe reconciliador dos meridianos do NADA: floresta violenta do corpo como a visibilidade extemporânea dos vocábulos sobre as radiações mineralógicas dos devaneios: psicadélico simulacro dos nómadas. A fábula na autofagia das geografias__________a Loba na sublimação das naus panteístas) a Loba caminha para dentro dela para combater-enfrentar a natureza: ensimesmada dilaceração do instante onde o uivo é já uma bifurcação, uma inscrição transversal:
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A Loba-Loba alimenta-se da eclosão do intraduzível, do RARO PERFORMATIVO e bate na substância prismática da catástrofe, na combustão dinâmica da imprevisibilidade, na procura imperscrutável, no desejo concebido no deserto como uma felina sonâmbula, um ápice de WADJA
……………….que re-visita a obliquidade do impossível,
……………………………………………a elementalidade da imanência
……………….que coincide com a claridade-entre-a-escuridão (as enigmáticas vertentes da representatividade: lacunas das monções e os eixos intempestivos são dedilhados pelo corpo-animal______um animal de faróis cambiantes-insulares)________uma reconstrução magnética-polimórfica (enervamento da similitude dos contrários: vozes re-criadas na sacralidade, nas possibilidades, nas transgressões, nos travesseiros da crueldade: cintilações das espadas cuneiformes. Arcos dos polvos do pensamento e a Loba está sempre em desequilíbrio: ofício original que vem da superfície arrancada à corporalidade
………………que vem dos mapas dos impactos
………………..que vem da memória da leitura e da re-escrita,
………………….que vem dos fazedores dos caminhos (i)legíveis, dos espaços (ir)reais e na ebulição das perspectivas as tonalidades mineralizam as intermitências das cáveas-no-mundo: a arqueologia ultrapassa o carbono: a inclinação-enunciativa-dos-obstáculos se fracciona-em-fugas-de-texturas, em re-visitações artesanais, em obsessões aleatórias: estética oscilatória-híbrida a cinzelar os ilimitados simulacros e a escuridade perceptiva que se transforma em desintegração lucífera para suspender o UIVO-desértico como uma viagem viva( vaivém cartográfico a revelar a luz-do-invisível, quase sonoridade do relâmpago. A Loba caminha e ressurge na sua própria invisibilidade, na sua (des)ocultação
…………………..como uma estilista devastadora
………………………como um eco que nos habita e nos nutre______fractura denteada: desfiladeiro de OLDUVAI (Ungaretti, Pavese, Montale, Godard, Syberberg)
…………………..como um alarme de rupturas contrárias.( HORN de matérias espiraladas): A Loba emancipa o alvoroço polissémico nas moradas do deserto, na ascese da palavra, na fragilidade-animal e os aulidos absorvem os instantes nativos, os itinerários misteriosos como uma dinamização vulvar-acústica entre os dilúvios babélicos-demiúrgicos e os calígrafos do não-dizer e da cisão-do-mundo: eis o dínamo da linguagem no subsolo antropofágico e nas aberturas dos movimentos pendulares onde a intersecção é uma BARBATANA PÉLVICA, é uma ambivalência da gestação-sagrada-profana, uma perfuração mineralizada a experimentar-experimentar: a Loba acrescenta-se ao chamamento crepuscular, ao desenho mágico da leitura artesanal-cibernética: uma língua da língua entre tantas línguas: o cântico da vertigem e da lunação silabária: o silêncio a espacializar o Covil.
(Henri Cartier-Bresson-Robert Capa-George Rodger-David Seymour: sensorialidade placentária do mundo: iridescente microscopia do Covil)
……..A ilusão-dinâmica de Muler-Lyer e o efeito de
…………………………………………………Kuleshov numa fusão insondável
Covil perceptivo-ondulatório-acústico a disseminar-se nas revisitações arquitectónicas dos reflexos místicos, dos gêisers HORU, dos êxodos e a fisiologia da multiplicidade reinaugura-se no fascinante manancial zoológico-humano, na excitação da palavra das forjas-intintivas como um deslocamento de falhas: re-descobrimento do “livre-livre”sob os ensejos polissémicos e as improvisações morfocromáticas são superficies das cavernas marinhas: a diversidade fenomenológica do trama verbal. A Loba ausculta outras vozes, outras substâncias ao re-inventar o seu corpo-de-escrita-e-re-escrita, o seu percurso-de-imagens, as suas trincheiras inacessíveis-incomunicáveis mas sempre visuais
(impetuosas constelações da experiência)
(imperscrutável contradança da perspectivação até ao encontro das estepes desconhecidas. Um encontro permanente. Um enconto de infinidades, de turbulências, de linguagens-em-movimento, de instantes fulgurantes da vida, dos magmas que nos re-ligam às travessias do poema-que-acontece-sempre-no-deserto, na imprevisibilidade): cizânia fundente dos confrontos das rotas, dos desdobramentos das bússolas. Cizânia-mandibular a electrocutar os painéis da existência__________focalidade tectónica a conflagrar-se nas ressonâncias prismáticas do cinema mental: a Loba mundifica-se e subverte-se nas hibernações zodiacais e os sentidos-não-sentidos fortificam o desnudamento do idioma, as tapeçarias da visão, as partituras da fogosidade, as especiarias dos conflitos planadores, as movimentações trans-históricas, os estonteamentos magmáticos ________Loba hipnagógica, Loba das polaridades, Loba estimuladora da coalescência, Loba na cristalização cerâmica: policromia epidérmica: , Sincronizações, fraccionamentos e multiplicidades alongam o animatógrafo oceanológico do Covil: ecrãs-esfíngicos lancetados (Hieronymus Bosch-John Sell Cotman-Arthur Melville)
A Loba combate-se a si própria e descobre os reflexos ocultos entre Zeus-Mnemosyne-e-Eleutera, as imagens-do-desejo, a exploração do informulável, as transfusões dos epicentros e recolhe-se nos renascimentos da sismicidade como um APOASTRO-CARIOPSE na liberdade perceptiva: Loba-Polímnia e Urânia: ela subverte os vestígios das coordenadas e experimenta a potência das matilhas iluminadoras: o nada que é linfa-cénica expande-se no Covil-binocular como uma tatuagem meteórica entre os medidores da luminosidade e as exposições inesperadas (a transgressão do imaginário). Todas as possibilidades orgânicas-pictóricas-cinematográficas de Peter Greenaway, de OZU, de Zanussi arrastam-se para o sangue da Loba e o covil é já uma vizinhança de máscaras barrocas, um golfo de rebocadores em desdobramento: teatro-em-movimento centralizado no grito-em-transposição do corpo.
A Loba desfaz e refaz os covis, desfaz e refaz os abrigos entre desastres, intempéries, viajantes espontâneos e idiomas entrelaçados. Ela deixa-se trespassar pelo abismo da existência, das incertezas, dos conflitos como uma urdidura intercomunicável, uma osmose inquietante, imprevista. A Loba é a própria vida, a travessia ambígua, indeterminável, condensada na improvisação. Ela é a violência do refluxo-em-deriva, a crepitação geológica indiscernível. Loba mediadora de si mesma, reflexo original, reflexo das vivências: luz e obscuridade em fusão. Organismo e acto em fusão. Corpo e espírito no caminho de si mesma, estranheza contagiante de si mesma. Ela é a sua própria inexistência, a sua desordem e uiva como uma sombra-luminosa onomatopaica. Uiva para ver, seduzir como uma alavanca de flechas. O uivo vem de fora. Uivar é escrever na conexão da harmonia-instabilidade. O uivo destrói a justificação porque é livre e instaura-se nas montanhas simultâneas, infinitas como um encantamento, uma falha de rasgamento, uma duna transversal, uma andadura de fundições contínuas. Ela é a ascendência da ascendência, a origem das possibilidades, a incompletude onde o uivo é incontrolável e arruína fronteiras, fecundando. Ruínas vivas, plasmadas de pressentimentos e de naturas. O uivo liberta-se por si mesmo, mergulhando na sua profundeza que é superfície-é-placa-ANATÓLIA-é-rocha-freável-é-PLUG-exposto. Uivo-vaivém organicamente. O uivo é um órgão-fissurado que sai do corpo para formar outro corpo ainda mais fissurado e retorna ao fluxo da antecipação: eis o órgão perplexo numa fusão que é espanto, expressividade, luminária incorpórea: eis o órgão inclassificável, o teatro cosmogónico, o teatro latente no corpo-pensamento. O uivo é o uivo na genuinidade intuitiva, na imediatidade espacial, sensórea que captura o êxtase da circularidade-tribal, o movimento da linguagem, o vazio impulsivo entre o realizar, o viver. O uivo torna-se e retorna-se aleatório, espectral. O uivo-é-movimento-em-experiência-que-é-covil-que-é-vida.Intersecção da universalidade e da medula-do-nada-em-simulacro. Labiríntico, acústico a (des) escrever a natureza como uma perpétua e dinâmica simbologia: eco-sígnico-FIRN e água-em-fusão. O uivo-covil simultaneamente no acontecimento e na salinidade da metamorfose. E a LOBA existe como intercessora de KAMES, de KETTLES, de HORNS. Acontece. A Loba faz-nos recolher às terras-mães de Giorgio de Chirico, Carlo Carrá, Ferrara como sombras em fragmentação onde os impulsos silenciosos dos corpos perspectivam desviantes incertezas ( ESPAÇOS TEATRALIZANTES, espaços do delirium tremens)
A Loba-GAIA diversifica a fertilização inter-hemisférica como um assombramento polissémico, uma descontinuidade metamórfica a cartografar espirais genésicas e as efígies tribais onde a espacialização dos espectros descreve a instantaneidade, a vastidão das cremalheiras da tragicidade como antecâmaras melismáticas a sobrelevarem os insulamentos, os batimentos geológicos: arquipélago de boomerangues a amparar os cânticos crepusculares. O covil rebenta-se, dissemina-se na solarização da linguagem e nas argilas vasculares dos cios unificadores/transversalizados dos carpidos árticos e dos eléctrodos placentários. O covil improvisa-se nas gigantescas anémonas, nas ondulações longitudinais das corporalidades: a Loba refulge, ricocheteia como uma cavalgadura de ruínas nos mapeamentos das cordilheiras: a Loba como um timbre da (des) montagem discerne-se na absorvência da erotização e burila-se nas analogias orgânicas: a epifania da lenhadora cósmica a encarnar os ventres da cidade-mundo: área do golpe da intemporalização e da virulência do enigma (gestação do infindável/sacralização das ambivalências) ou as travessias da meteorização alquímica a alucinarem as tecedeiras fossilíferas dos vulvários: a Loba entre a plenitude glandular e as refundições hipnóticas
A Loba anexa a transformação dos desertos à intemporalidade e num ciclo alucinatório enfrenta o silêncio da desorientação como uma existência interrogativa do estar-cosmos-uivante: ANIMALISANTE voz-grito na permutação primitiva: a Loba inexorável entre as “intifadas dos pré-sentidos” e os territórios infinitos da estética: o COVIL-ESPERMÁTICO na simulação heterogénea e na ruptura circular do corpo: a verdade visceral da raiz na fertilidade do movimento da BABEL harmónica (explosões purificadoras dos mistérios a permutarem-se entre icebergues mágicos, as iluminuras dos vazios, as loucuras anatómicas, a incandescência verbal e a crueldade da ambivalência_______a terra na consciência de si. A Loba no conhecimento de si: a Loba como fenda FECUNDA e como sedutora reconstrói o corpo-mundo: SIRIUS das mutações). Ela estetiza-se para se resistir-a-si-mesma. A Loba-QUÍCHUA como obra do covil-MAPUCHÉ. O covil-KRENAK como obra da loba-MAIA-IUCATECA: eis a força que supera o belo, porque ela é feita de perspectiva dionisíaca, de tumultos-em-implosão contínua que abrem e se abrem ao inesperado como um espelho de intensidades onde a arte se desdobra. A Loba se desdobra num jogo de percepções. A Loba-espelho absorve as vibrações e os contágios do acontecimento. Ela é metáfora-em-contraposição entre a bipolaridade estética do estar-entre-estrangulamentos/cruzamentos e a experiência do sublime onde o UIVO se transcende, se repete reconciliando-se com a força-viva doutros uivos. O uivo cria o uivo com incêndios do deserto, recupera os ecos do mundo primitivo, funde-se com a natureza-mundo, com a ramificação da expectativa: mistério do cântico que se enraíza nas profusões elementares: alfabeto-do-alfabeto ausente de regras, erótico, mágico, uterino, fabulado: centros dinâmicos, partilhas-de-concavidades-do-dizer-e-do-não-dizer: fogo da perplexidade, caminho mitológico. O uivo nasce-de-si-mesmo e dramatiza-se no não-uivo: o uivo incorpora-se no covil homenageando a terra-mãe ao prolongar-se no uivo-da-plenitude-poética-primordial-quase-uivo-profético. O uivo perde-se e recupera-se simultaneamente na regeneração do mundo, na inocência irresistível, no desejo do ritual demiúrgico, da memória líquida: o uivo enfrenta o espaço original e reconstitui-se na desmontagem: o uivo mantém vivo os contrários nas suas encruzilhadas, nas suas sensações e resiste como um influxo no agora e no vindouro: as lâminas, os fotogramas interferem no xadrez da geografia e uma espiral de ofícios-e-de-tonalidades desenha bandarilhas na esthétique du mal de Wallace Stevens: vestígios das hastes-metalúrgicas-jazzísticas-Waka\Jawaka de Frank Zappa: Bufallo a interceccionar-rock-jazz e a Loba-Sarduy jorra o destino da COBRA como um “Escrito sobre un cuerpo” ONDE Kozer é um ARQUEIRO-de-ISTAMBUL no Jarrón de las Abreviaturas: LOBA-ESPINOSA-PANTEISTA da natureza naturante onde com a alegria DEUS NÃO JOGA DADOS.
A LOBA-LOBA procura o ARVOAMENTO CONCÊNTRICO entre as intersecções das línguas____teatralidade da despossessão e da circulação cósmica: a Loba no turbilhão dos habitats: o uivo latente do mundo. O UIVO está na luz do acontecimento, do distante e da imagem-floresta que se expande dentro do inaudito. Os uivos estimulam os vestígios e as multiplicidades interiores. Na errância reconstrói constelações do sofrimento-que-é-arte-em-metamorfose-em-(des)-montagem e o uivo absorve as incisões para se soltar na linguagem-outra e liberta-se quase-incorporal porque é vida que incita vida: EIS a vida-animal no naufrágio-que-é-construção e tudo se desencadeia numa viagem experimental, do impossível. O uivo-cântico-dos-escritos a defrontar-se numa autonomia profunda criando resistências e sensações onde o invisível-acústico se transforma no visível-que-vem-da-diversidade-e-de-todas-as-possibilidades como um espaço de transformação-polimerizada. O uivo-do-uivo regenera o tempo e o espaço num interface de tentativas, de imaginários, de microorganismos: o UIVO sente o deslocamento da dança geográfica, a dança incorporada no olhar, a dança-inconsciente onde o eco é uma sub-epiderme-cantada (magnetismo prestidigitador ou o encolhimento/alargamento do uivo como redemoinhos guerreiros cheios de existências-e-de-ausências e a Loba-enquanto-tatuagem-sónica-que-recusa-e-escolhe-a-estepe: instinto-circular que recomeça na ressonância-do-uivo tão biológico, tão afectivo na louca conexão dos lugares resgatadores de crisalidações, lugares-em-precipitação-em-gravitação____polinizadores à deriva onde o som é a inalterável potência dos lances nómadas. A partitura xamânica do nomadismo, a partitura acrobática dentro do Covil genésico e a Loba recusa a realidade porque o uivo-AIMARÁ penetra a vida e impregna-se na vida-HOPI como uma estética emancipadora, uma epifania ETRUSCA que sublima o pressentimento-IANOMANI: os rituais dos entre-uivos-ARAUCANOS que são espelhos das forças criadoras_________EPERA-SHOSHONE-CUNA-MUÍSCA-CARAJÁ. A LOBA tem consciência de si quando uiva dentro de outros-uivos: URU-GUAICÁ_____o desejo prestidigitador da arte-MURADE-KUNDALINI. A violência orgânica da metamorfose. O UIVO inscreve-se no corpo-terra-astral e esculpe-se como um espiritualização/institual, uma cosmogonia_________o UIVO é uma divindade embriagada e o azul da LOBA de Ruben Dário ondeia como Pedra de SOL no feitiço transmutador de Octávio Paz-CERVANTES-MACHADO num louco itinerário da Salamandra encontra as iluminações de RIMBAUD entre El Arco Y la Lira e o algoritmo dos olhares-do-invisível, da linguagem dos silêncios de José Ángel Valente.
A Loba compõe as correspondências escarlates da autogénese como as descendências do paisagismo nas ancoragens sígnicas. Ela sidera-se nas perspectivas transidiomáticas e reaparece no espaço/mosaico heteronímico, na voltagem fotográfica da desterritorialização e no artesanato acoplador do confessionalismo, da historicidade. Ela acontece na teatralização diluviana, na lubricidade xamânica, nos projectores das arborizações, no zigoto gnoseológico, nos cursores orgíacos, na hibridização sensórea-sinérgica, na biblioteca rizomática-borgesiana. Ela sobrevém na crisopeia dos cenários, na inflorescência fractálica e num refluxo da despintura corporifica as enciclopédias multímodas: rhytmos da visageidade heurística: a Loba na ciclicidade espérmica, no fórceps demiúrgicos GERA singraduras vibrantes das expiações como um batedouro climatológico a flexibilizar a magia dos habitats do silêncio onde a polifonia das lendas vivificam as luminescências holísticas. A Loba evoca o vulcanismo marsupial entre as danças helicoidais dos MURAIS, as cisões dos recolhimentos poemáticos, a transumância jazzística e a eruptividade metabólica dos espelhamentos (a Loba no vórtice da transitoriedade antecedendo a estremeção da arte) ou serão linhas escuras ortogonais intersectando rectas-projectantes ou centelhas visuais da LOBA-Piet Mondrian? a LOBA no Teto MAGDALENIANO-SOLUTREANO de ALTAMIRA e o enervamento da sublimidade acontece quando Kazimir Malevich constrói architectons__________o COVIL torna-se um mundo sem objecto).
A Loba-Loba na (in)existência efervescente e na figura desregrada dos signos. O CORPO é incicatrizável na sua polimorfia,na história da sua transumância. Corpo hipnótico nas suas tonalidades primordiais. Apoteose da solarização e da desocultação. Corpo epifânico na livre semanturgia do mundo.
A Loba-Loba exala a alvura e a vigília das fissuras. Ela é a ancianidade, o pedipalpo, a filtração de HORST. A fusão erótica. A clareira antes da consciência…qual consciênia entre o PLUG-EXPOSTO?. É a impossibilidade vibratória, o desconhecido indomável , a fragmentação criadora-dinâmica, o ritmo selvático da multiplicidade. Ela é a caverna vascularizada e o acoplamento das pulsações( o som e o eco no estreito de Gibraltar, no rio Senegal_______espelho que se transforma em espelho, sombra que se transforma em sombra_____animal-trans-ANTÁRTICO. As extensões perceptivas impulsionam os radares do COVIL da nossa superfície rebocadora de hormônios, de zonas de mineralização, de assoalhos marinhos, de galopes em desnucleação, de rebatimentos, de abalos de milhares de asas e o uivo ruptura o uivo como um jogo germinador de golfos acústicos ou um olhar no cais da duplicidade. Ela é o bailado contagioso, o visível dançante que se engole e se projecta na escalada-da-escalada( curvatura do uivo-energético ou alavanca-uivo que se estrangula criativamente no turbilhão dos uivos-boomerangues e a Loba antecipa-se ao uivo para se fundir nas espécies dos signos e formar uma possibilidade-de-Loba-em-avanço_____arrastando LOBOS-UIVOS-VÉRTICES-LINGUAGENS-VITRINES-PARTITURAS: artilharia das trajectórias nos inventários invisíveis dos penhascos ). O silêncio da experiência que cartografa a densa floresta. A transgressão do corpo-poema, a máscara semelhante à diferênça como uma locomotiva de espelhos de vida. Vida das tribos que se bifurcam_____que se expandem incessantemente, velozmente e o estonteamento causa imobilidade: uma dança fora do corpo, uma dança do prodígio e o eco-uivo re-liga as danças como uma mamangabara-rainha ou será um URUBU-REI…? ou os aguilhões a rastrearem falésias desmoronadas…? ou serão as sinapses de SIRIUS________ A Loba-Loba recolhe a catástrofe e rasga-se na imprevisibilidade vulcânica: eis a regeneração do enigma que a alimenta como uma dramatização absoluta___________uma Loba polissémica no princípio do deserto( um deserto que caminha ao lado do deserto: o deserto que se intersecciona no deserto_________continuum simulacro nas síncopes babélicas da permuta como um albabeto piroclástico a reconciliar-se com as ascendências nativas do cosmos(ADAGAS e CONTRAFORTES do enfeitiçamento ou o eco das barbatanas ou as escamas dos berçarios dos animais que recusam-entrecruzam-ultrapassam: o desequilíbrio dos ossos do idioma e a magnólia devastadora bate no sismo: ELA é a linha do sismo_______ blocos de espasmos lascam as estradas batidas dos êxodos e os azulejos oraculares mudam de rumo para experimentarem as harpas dos equinócios( os gestos enlouquecem e os reflexos são painéis onde as energias se ingurgitam) os lançamentos das cascaveis encarceram-se nos ventos polares e os caroços estelares espiralam-se entre as matrizes de KIMBERLITO: o olhar é uma poeira a desdobrar-se nas linhas centrípetas dos lagartos-da escrita: as LIMALHAS DOS PIANOS parecem foices a vazarem outras induçoes dos pêndulos que vigiam as dragas do esquecimento como espumas erectas das tripulações que se seduzem a si próprias)( os chifres dos moluscos percorrem os manuscritos abstractos e uma espada de proteína encharca-se nas divagações lactantes_________hiatos das CARTAS GEOLÓGICAS________
A Loba-Loba funde-se na aventura da linguagem e na celebração polispérmica dos ecossistemas: transferências infinitas do grito-uterino. Ela desabrocha-se nas danças sacrais e incandesce a pulsação onomatopaica da anterioridade como uma disseminação náutica que bate nas primeiras energias do ESTAR-no-mundo: um jogo de sinestesias corporais e os bojos-centrais das maternidades reconquistam a eclosão da luz-sombra. A Loba da visão fossilífera prolonga-se na CIHUACSA e entranha-se na homeostase dos cânticos mutantes: a sua memória entrelaça-se na renovação estética do corpo; uma expansão magmática e espontânea a exilar-se nas perspectivas infinitas das sensações: travessias dos centros da crueldade/afectividade-do-hospedeiro-guardião de SÍSIFO: o grito a reconstruir a existência. Indeterminável: GRITO aberto ao espírito TEATRAL do mundo. A Loba sente o invisível e a incompletude numa metamorfose simultânea. Bifurca-se no subsolo da palavra regressando ao fluxo imagético da vida latente, às forças do não-dizer-do-não-uivo-da-não-procura para atravessar silenciosamente galerias vibrantes e descentradas. A Loba repete-se na galeria onde surgem as refracções,as obsessões do espelhos e o bocejo é já o espelho esferoidal, o soprador de movimentos infindáveis.
A Loba-Loba é solitária no combate inexprimível e procura as agulhas do poema nupcial nas intempéries, na liquidação da luz, na não-revelação fundindo-se na interrogação da NATURA e o seu olhar adivinha as profusões, as e-imigrações, a materialidade/espiritualidade oculta do Covil-universal. Um olhar em choque que reduz e amplia o ferro das serpentes, um olhar dançante-da-noite que ressoa nos juncos intermináveis, um acolhedor em potência sobre a separação e a cercania. Um olhar a libertar-se da encarceração. Um construtor das horas do túnel do grito. Um olhar a lubrificar-se no teatro do abismo (córnea-de-espasmos/convulsão no sopro das hélices). A Loba na voltagem perceptiva da substância que não existe e o habitat sem fronteiras sincroniza a obscuridade e o fogo até às válvulas da planície (ou o astro ritmado que sobrevoa os amantes nas afinidades electivas de Goethe). A Loba resgata a argila do uivo com o inexprimível e ontologicamente entra na espontaneidade da mitologia e renasce na origem da linguagem, na arte do impossível, no vazio da peregrinação (o tempo, o olhar, a cosmogonia, a ebulição) ________ a vida na crueldade dos mistérios (a experiência da palavra) _______na violência das sensações ____________ A Loba é o primeiro olhar e o conhecimento primordial no livro da incerteza. AQUI a dor, o imaginável encontro dos cavalos-sombra, a neve do absurdo, os cumes do utópico, a árvore da espera e as profecias transformam-se no ANTLITZ frenético das origens: eis o corpo a escavar canais, a antecipar as bigornas, as cerâmicas dos arcos, as respirações das armaduras, as vocalizações do longínquo, as crinas das armadilhas, os fragmentos da resiliência, a entoação do zadrez da tempestade
A Loba em simbiose com os fragmentos dos trilhos da auto-descoberta inova as araduras das reminiscências e transforma as ameias da vida como um deslocamento de visões a-históricas a atingir as raízes CIRCULARES da plasticização (um jogo do arenário invisível a mover-se para além das constelações mentais). A Loba na sombra-luz universalizável diz Fellinianamente “ nulla si sa, tutto s’immagina” e transfigura a esteticidade pré-semantica com o seu olhar-florestal( lucarna-glandífera-valviforme na convivência com o divino,com o profano e um abismo sai do Covil para absorver o tempo, a metáfora-força e a dor ): um olhar de simulacros expansivos, catalisando as rédeas inexplicáveis entre o SYMBALLEIN e a adivinhação viajante do COVIL: um olhar descobridor da língua-de-todos-nós, das ocultas e primordiais fertilidades: um olhar-cantante, nómada, fronteiriço, mascarado, descentrado, e-migrante, mandibular que aflui da fascinação primitiva, nas ruínas dos holofotes, unindo as deflagrações caóticas da substância-ferroviária, os precipícios vivos dos cortadores-de-espelhos e a genuinidade absoluta: o OLHAR se transforma noutro olhar em deslocamento como usina de ciclos SISIFIANOS: gladiadora permanente entre o alvoroço e o corpo-inscrito ( Loba-relacional a lavrar com as linhas de NASCA o descomunal, as gravuras lendáricas e as litanias da assolação como um gigantesco-mosaico-de-ZEUGMAS. Loba da impossibilidade no covil do sublime onde os uivos-dos-uivos são tonalidades da catástrofe e da vida: eis o fulgor que contamina a realidade-da-realidade traçada pelos epifragmas da memória: O SOPRO sedutor. A energia dos elementos do mundo)
A LOBA CONTAMINA-SE por VERGÍLIO que se contamina por Homero e leva no dorso as tragédias de Eurípedes porque quis avivar as tragédias de SÉNECA entre os ENÓFILOS. SUAS PATAS são Aristófanes e Menandro QUE atingem a jubilação da comédia de PLANTO e TERÊNCIO. ELA enfrenta os mitos gregos quando absorve as metamorfoses de OVÍDIO. ELA como DANTE escolhe Virgílio PARA enfrentar o inferno cosmopolita…e imortaliza Epicuro ao ler Lucrécio. Ela é nietzstcheana porque é partitura de WAGNER, ELA é socrática porque mascarou-se de Platão. A LOBA projecta-se na teogonia de Hesíodo para se transformar em musa: musa grega: ou reavivar o mito das musas: Clio da Terpsichone ou o animacoro como musa da dança entre a trans-história e é já Urânia como astrónoma: corpo-Loba do informe sincrético, das fragmentações, das entropias e simulações. Ela indetermina-se porque é singular e plural, porque é uma vibração contínua de mundos e lugares, de formas viventes e acoplamentos sonoros. Ela indetermina-se porque é mutante como uma imagem a desmoronar-se entre catástrofes que são estéticas e multiplicidades: uma intensidade profunda entre a história do grotesco e o sublime das sensações. Ela é a vida e assiste a morte do organismo como uma sensação cósmica-autofágica e ela vive assim esteticamente: ansia da vida, de viver enfrentando os deuses que tentam seduzir o seu caminho….ela junta-se e mistura-se com o mundo e se refaz , se intensifica: basáltica catedral entre as torres circulares dos Himalaias e o Duomo de Milão. Ela nos jardins suspensos da Babilónia e da Biblioteca de Alexandria. Ela no Taj Mahal e nas elevações de STONEHENGE: ELA_____humús de RAUL BRANDÃO, Maurizio Cattelan, Cai Guo–Qiang, Chris Ofili, Juan Munoz, Ernesto Neto, Andreas Gurski, Anselm Kiefer, Peter Haley, Gerhard Richter, Amish Kapoo, Lucian Freud, Frank Auerbach, Jeff Kaoos, Mathew Barney, Takashi Murakam, Robert Gober, Mike Kelley, Rachel Whiteread, Elmgreen e Dragset, Ron Mueck, Sarah Lucas, Tracey Emin,Marina Caram, Renina Katz,Otoni Gali Rosa (estudo ciclista), Heinz Kühn, Haroldo-galaxiano–vascularização do abismo FRACTAL de e.m.melo.castro________as tisanas de Ana Hatherly: Fotografia de Thomas Farkas-luz sombra-aquitectura, expedição ao rio negro, mulher em mesa de bar, ________ELA É HIPNAGÓGICA infra a oratore de CÍCERO e lembra-se do sonho sem despertar: eis a LOBA-HIPNOSE na potência criativa sem hierarquias, sem fronteiras…por isso ela é imperfeita na correnteza sonâmbula…: ela relembra, relembra e evita o esquecimento…lembra o sonho como uma esculpidora cheia de perpendículos ou fios-de-prumo…por vezes é flutívaga (confunde-se com o mar, fundindo-se com a água, potencializa a imersão e emersão…e caminha sobre a água como uma notâmbula incandescente enfrentando o BARLAVENTO, pois ela alimenta-se do vardarac, ela é proa e ventania), transforma-se em limnologista( conhece todos os pântanos, a fossilização de todos os pântanos, conhece todos os radicíveros….porque as plantas fazem parte da sua caminhada). ELA é a oratore de CÍCERO para se humanizar semanturgicamente e absorce o Decamenom de Boccaccio e GRITA-GREGO sobre as urbes e grita SHELEY até século dezanove . Grita hermenêutica e grita Cândido de Voltaire ao passar nos parlamentos…e GRITA por MONTAIGNE, Stendhal, Balzac, Gogol, Dostoievski, Flaubert, Zola, Gorki….ao passar nos parlamentos, e GRITA Poe, Hoffman, Maupassant, Tchekov….ao ver o rostos sebáceos dos políticos e GRITA Baudelaire, Lautreamont, Rimbaud, Mallarme, porque vive da ruptura, da fenda, da erosão. Ela reconstroi-se nas moradas em cauterização contínua, em mistério ontológico onde os rasgos encaminham-se na permanente teatralização, rasgos que se fundem com outros rasgos numa desmesura dionisiaca: fluxos em fluxos: arte em arte: animalisante território numa miriade de canticos de JOSQUIN de PREZ, de olivier messiaen( choronochromie), de vila-lobos(uirapuru): A LOBA ABRE-SE como a obra de Umberto Eco e engrandece-se na liberdade dos futuristas como uma constelação estética-mística: na EUTOPIA reescreve-se a UTOPIA: não lugar e lugar da jubilação em confronto com a condição humana e a natureza humana de Hanna ARENDT…. sim tudo se reescreve na LOBA
________será Ela aedo-rapsodo a penetrar na Odisseia e na Iliada e a redescobrir a sua origem musical como língua a dançar no pensamento e na voz de ROUSSEAU e ela resiste, resiste ao movimento dos contrários sem qualquer tipo de função, ela é a ambivalencia em potencia, a contradição incomensurável_________POEMAS-INTERANULARES e LOBA bruxulea com a luz das lampadas os telégrafos e os ergástulos como a sineira ou a bóia que projecta amuletos e conjuros nos ANTARES: um espanto irrompe e arremesa a LOBA para fora de si mesma, para um retorno institual e espiritual. A loba a espacializar-se nas tensões espácio-temporais de Alexander Baumgarten. Lobas Metaphysicas 1793.
A LOBA-DASEIN é a ecologia em desastre para se instaurar noutra
ecologia em diferença como uma vibração contínua: GUAINUMBIS ou pássaros reluzentes nas lavouras das canas de açucar e a fermentação do néctar prolifera ad infinitum como um fungo-da-babel entre as aves frugívoras e outros mainumbis( na mata ciliar a luz é um bebedouro vocalizado pelos insectos). A Loba não se pensa como Loba e resiste a sua condição de Loba para olhar o Mundo-Trauerspiel e se fundir no mundo como um fluxo imagético, uma conexão de Lobas-Lobas heterocronas-vertiginosas: uma Loba oscilante dentro de uma constelação de caminhos nectarívoros. Uma Loba-infinita e da infinitude. Loba –semiosis. Loba-mandrágora. Loba-ástrica. Loba-herbolária. Loba-de-A-porá. LOBA-PANTANEIRA. A LOBA é a ontologia das tendas, das interrogações em efervescência ou a metafísica do livro IV de Aristoteles, Ou as duas entre João Amadeu Fichte, Arthur Schopenhauer, Stéphane Mallarmé , Rainer Maria Rilke, Thomas Stearns Eliot. A Loba ensaia-se entre Tessalónica e os curadores ERUPTIVOS de Montaigne:
LOBA nas limaduras intemporais de Benjamim,
Loba na mnemónica de Borges-Cioran-Ricouer- Blanchot,
Loba nos gládios de Bachelard-Paul de Man-Novalis,
Loba nas nervuras de Ernesto Sabato,
Loba no macaréu de Sartre-Francoise Dolto-Deleuze/Guattari (ela mergulha como os …..troquilídeos-dos-troquilídeos, como faíscas dos gâmetas: os grandes voadores, os …..nectários, os urubus-rei, as carcárias, as anhumas, as suindaras, as arapuás …..projectam-na na mimesis de Erich Auerbach, no Castelo de Axel de Edmund Wilson e …..em dobraduras expansivas o COVIL expande-se na matraca-camaleão da linguagem até …..ao pharmacon, ao arrebatamento, às interrogações de Vitoria de Samatracia: os …..impulsos do assombro consagram-se nas composições de ERIK SATIE até à rota dos …..vinhos de ALSÁCIA.
………………………….para resistir aos imperativos dos deuses
………………………….para criar libertadoramente os músculos dos desdobramentos com a intensidade do ensaiador de GALILEU onde encontra a verdadeira realidade
………………………………………que é uma espécie de tábua de obstáculos insaciados
………………….onde os tentáculos das cadencias procuram a correspondência do incomunicável (ELA ultrapassa os conceitos absorvendo a filosofia botanica de LINEU, a meditação metafísica de Descartes, a ÉTICA de SPINOZA, o tratado da natureza humana de HUME entre GLENN GOULD e MARIA CALLAS): ELA SORRi barrocamente….ludicamente….sorri….esteticamente kanteanamente…
A LOBA alarga a erva das outras vozes sem resolução. A loba sem referências na espacialidade em sedução. Ela é o movimento-em-si. STOCKHAUSEN numa dança de fogo.
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Luis Serguilha nasceu em Vila Nova de Famalicão, Portugal. Poeta, crítico e ensaísta, suas obras são: O périplo do cacho (1998), O outro (1999), Lorosa e Boca de sândalo (2001), O externo tatuado da visão (2002), O murmúrio livre do pássaro (2003), Embarcações (2004), A singradura do capinador (2005), Hangares do vendaval (2007), As processionárias (2008), Roberto Piva e Francisco dos Santos: na sacralidade do deserto, na autofagia idiomática-pictórica, no êxtase místico e na violenta condição humana (2008), KORSO (2010), KOA’E (2011), Khamsin-Morteratsch ( 2011) estes cinco últimos em edições brasileiras. Seu livro de prosa – Entre nós – é de 2000, ano em que recebeu o Prêmio de Literatura Poeta Júlio Brandão. Possui textos publicados em diversas revistas de literatura no Brasil, na Espanha e em Portugal. Alguns dos seus textos foram traduzidos para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, catalão e finlandês. Participou em vários encontros internacionais de arte e literatura. EXPERIMENTADOR das LEITURAS POÉTICAS-METAMÓRFICAS-LAHARS. É responsável por uma coleção de poesia contemporânea brasileira na Editora Cosmorama e Curador do Encontro Internacional de Literatura e Arte: Portuguesia. E-mail: lf.serguilha@hotmail.com
9 fevereiro, 2012 as 12:57
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