O livro da nuvem


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E então ele me dizia que só havia uma única nova forma de narrar ao que eu refutava invariavelmente com todas as outras formas variáveis e ainda não tentadas que boiavam no ar, saindo, em orvalho rarefeito, escapando de nossas janelas mentais, indo para o mar e que era preciso busca-luzes, busca-lãs, era preciso buscá-las, com a força da luz em sumérias induções o que custasse procurá-las com gestos lentos e rebuscados na manhã. E eu afirmava ainda que havia descoberto cinco novos elementos, intrusivos elementos de condução a acrescentar às prateleiras submarinas da química. E a apalavra “tarrado” aparecia nas nuvens mecânicas das conversações. Tentava fechar a porta de meu quarto o qual situava-se em muitas outras partes superpostamente, – Z me ajudava – empurramos juntos com força geológica a porta do meu quarto que sempre ficava loucamente aberta: eram os dois irmãos, sempre próximos, aproximativos, sempre surgindo nos meus sonhos, em sucessões de sequências herméticas. Havia mulheres na combustão das conversações que se avizinhavam do círculo da discussão e a quem de quando em vez eu dirigia a palavra em busca de apoios tonais às minhas fluentes afirmações. Mas o que seguia sempre aquela força de uma certeza magnética é que eu sabia que havia outras formas novas de narrar que não tinham apenas começo meio e fim. Serão formas seráficas, isto é, gráficas formas des-sitiadas e destiladas do intenso incomum. Eu gritava para M, baixinho e sempre à deriva, sempre me virando as costas e sempre à beira de uma explosão de nervos, – não importa a nossa opinião, o que achemos, sempre haverá coisas de que não sabemos e das quais não participamos, ainda ou nunca. Há inúmeras maneiras diferentes de contar estórias que fogem evasivamente dessa sua lógica A nossa opinião nada tem com o verdadeiro real dessas novas manifestações literárias.

Podemos imaginar um livro de palmas sobre uma pedra num jardim com frases escritas nele ao modo de caligrafia humana, porque há outras caligrafias não necessariamente humanas, não feitas com as mãos, os pés, a boca, o pênis e podemos perceber o livro ali aberto ao sol a cintilar seus verdores ao olhar das nuvens e de qualquer coisa inovando as tonalidades no céu, no espaço situado num jardim japonês que construímos com método sugado  de tardes lentas e recessivamente flutuantes O que  se lê no livro é exatamente este manuscrito que eu mesmo escrevo aqui com a caligrafia de água de irrigação, este conto  em forma de diário , ensaio, essa anotação geográfica que fiz simplesmente após um sonho do qual me esqueci de todas as outras partes, parcelas que não ocorrem aqui em forma de texto escrito ou arado no solo antigo da manhã praiana em língua esquisa entre conchas, caramujos e pocinhas d’água salgada, estrias de vento, água fluente enrugada; há diversos outros livros dispostos em diferentes lugares do jardim com continuações sincopadas dessa estória, como poços de orvalho de historias, lagos móveis de histórias com suas flutuações, em barcaças, em versos escondidos  dispostos em diferentes lugares do jardim, digamos que luzes  levitadas indicado com seus focos , com seu prismas os outros trechos em outros quase livros todos dispostos unânimes em diversos recantos da paisagem, uma frase curva e bem grande na cumeeira da casa baixa ao lado do jardim escrita numa telha com carvão, algumas frases enterradas em caixas debaixo de pedras meditativas, escritas com grãos de arroz, gramíneas. Alguns percursos interlocados da historia localizam-se nitidamente nas paredes ocas de madeira corrediça, às vezes uma única palavra em tintas vermelhas de asas loucas jogadas de um balde que centraliza em tinta o mistério contra uma porta muito grande . Fulano chega e abre esta porta que se abre para o mar..

– Vim procurar o livro que foi disposicionado, mimetizado no jardim e nos recantos arquitetônicos desse sítio aqui, minha tarefa é encontrar todos os relances do livro. Sanfoná-lo.

A mulher que me abriu a porta estava mascarada, não tinha proporções humanas esta máscara, era uma máscara imensa de mascar, nela estava escrito que eu deveria primeiro comê-la, sentar-me num banco disposto logo à entrada da delicada sala – chamada de turíngia, num esboço – para meu leve pasmo. Ela retirou a máscara numa gargalhada prismática, pois imediatamente ao retirá-la vi que havia outra máscara dentro da outra máscara, todas estas outras já com palavras escritas por galhos de árvores de montanhas sobre o que eu deveria fazer em seguida, com indicações de meus gestos posteriores num relance sequencial imediato, escritos ríspidos por estas folhagens de altura.

Sentei-me no banco primevo enquanto a mulher desaparecia no interior da casa com certeza indo, atirando-se para o mar ao redor da ilha ao redor. Eu estava no Ceilão, seus halos dourados, não sabia bem, pois o jogo indicativo narrativo era de que eu não soubesse onde exatamente tudo isso estaria a ocorrer, escorrer, Eu pegara o avião em minha cidade natal e lera as instruções que só podiam ser abertas nas alturas mais vastas sobre o envidraçado mar de porcelana enquanto bebericava um uísque quase celestial, ouro líquido de pequenas bolhas de ambivalências que na certa continham narrativas efervescentes dissolvidas para meu sonho de viagem até chegar a este lugar desconhecido em viagem pelo ar-recanto hieroglífico, que me estava sendo preparado desde muito tempo atrás. Abri o envelope num estalo críptico com o endereço da casa onde estariam os cosméticos, os pedaços loucos e tranquilos da historia previamente instalados à minha espera. O voo durou quase uma noite que desapareceu fusionada numa mancha incandescente. Chegara a uma cidade de um outro continente, pousara numa aeroporto sagrado, indescritível e remoto. Esperava-me no aeroporto em frente ao mar epigramático um homem que tinha quase a minha face, a minha idade e que falava exatamente como eu. Ele me levou até um táxi díspare, depois de cuidar da papelada com halos de arco-íris e dos passaportes na alfândega e me levou para um hotel quieto e sossegado, cabana temporária de madeira, às margens de um penhasco rochoso bem próximo ao mar lento e simbólico daquele lugar. Percebi que estava mesmo na Ásia, em seu apêndice de ilhas inquantificáveis, mas não tinha uma certeza de sol com raízes do nome daquele lugar, primeiro porque fui levado muito rapidamente ao passarmos com o veiculo por zonas urbanas muito imprecisas, de dificultoso contorno, zonas mais de exalação de formas evaporantes do que topográficas e não pude ler as placas de sinalização, os letreiros nas lojas. Talvez mesmo o Ceilão fosse ali, mas  não perguntei nada sobre isso aos meus herméticos e solícitos interlocutores. O motorista do carro não se via pois entre o banco traseiro e o banco da frente havia um tapume de cascas de uma talvez medicinal, mediúnica e inebriante arvore perfumada ali disposto para me provocar aquelas visões, posta ali para talvez compor aquela paisagem toda ao meu redor e que me levou á frente, sempre à frente, e logo mais a sentir uma tranquilidade profunda herdada de uma floresta ainda desconhecida, mas que provavelmente  estava atada em algum lugar daquela possível ilha, pousada também temporariamente do céu.

O que eu lera no papel contido no envelope também inebriador, em minha viagem aérea fora apenas uma frase que me indicava o que eu agora estava a experimentar através daquele novo espaço. O encontro com o meu sósia que falava com sua voz de portões abertos ao mar uma linguagem de ondas, como eu falava português. A única diferença era que seus olhos eram mais escuros, micromapeados de uma coragem escura e poderosa, um pouco maiores do que os meus, gemas extraídas de uma encosta granítica poderosa.

Depois de deixarmos minhas coisas no quarto de hotel e de comermos uma refeição quase acrobática de estames de linho, gravetos tintos, pequenos fusos cromáticos e de grãos alados fomos logo para a casa indicativa da história-proa que eu apreciaria deslindar ao conhecê-la.

Enquanto mastigava a máscara comestível, preenchendo-me de seu conteúdo indentitário eu me preparava para penetrar no jardim desconhecido e procurar quase como um âncora, seu xamã, todas as escritas, os pedaços fofos do livro ali escondidos, lembrando-me de tudo o que ainda não vira ali.

Fui para o pátio de chão de pedrinhas esmigalhadas aonde logo percebi o livro em  estado invisível de jardim de meditação com suas pedras bastas, orquestradas em silêncio predisposto .retinindo em seus, brilhos, faíscas cantadas, pelo sol toda a escrita amarela povoada. Depois de dar alguns passos narrativos em sua direção, um outro pequeno livro-borboleta ruflou de seu oratório balouçante, de um arbusto ,sua escrita eram gotas de orvalho  em linhas ,salteadas. Agora borrifadas sobre a pedra náutica do jardim mental. sentado na pedra cinzente e pura, granulosa que repensava a terra, comecei a ler o seguinte:

Você está sentado nesta pedra para conhecê-la por dentro, mais e mais. No principio, há muitos milhares de eras e anos, não havia principio. Tudo o que você sonhou ate aqui em toda a sua vida, muito longe daqui, veio habitar em mim. Todos os seus sonhos estão aqui, vaporizados de um modo que você desconhece em minha superfície, em meus halos, em meu interior, tudo eu povoo  ao meu redor, sonhando, todas a minhas visões são esta paisagem que você preenche com seu corpo escrevente que aqui chegou em minha região. O que significa que a maior parcela de sua alma esta aqui. Você gostaria de esmagar-me, de bater com fortes martelos em mim, de triturar-me ate o longínquo?  De me fazer ganir o infinito? Não aconselharia tal ação pois você com isso destruiria toda a sua memória. Este é um fato ardente, máximo que lhe conto. Você não pode quebrar- me, dissolver-me, o melhor é continuar lendo nas gotas de orvalho em minha superfície o conteúdo de nuvem do que tenho a lhe dizer. Mas o que vou lhe dizer não está nesta pagina vibratória de água e neblina, não esta mais aqui, evaporou-se a tênue e provisória escrita. Implanta-se em outra parte desse terreno, em algum por mãos invisíveis afagado lugar desse jardim você deve procurar a continuação dessa hidroestória volátil com serena volição. Permaneça ainda em pouco sentado e encostado sobre mim. Algo de seus sonhos voltará a você, pouco a pouco, pouso a pouso, você não tem prazos restritos para continuar com sua tarefa lúdica e exponencial. Caso deseje, você pode voltar ao seu hotel à beira-oceano e continuar sua tarefa na manhã seguinte, quando estivar mais tranquilo e permanente, escutando sons de pássaros fluviais Quem sabe possamos sonhar em uníssono e sobrevoarmos em sopros de silêncios as muitas partes da ilha em busca dos contares dos seus segredos mágicos contidos sem sua geografia.

Eu olhava para o céu calorífico do lugar quando terminei todo o texto que exista em outra parte do texto repartido pelo lugar, agora num pequeno ziguezague do livro retrátil de cabaças azuladas, duras descascas como cartões enviesados pelo sol, em suas couraças vegetais meio nodosas deserenhando-se quase móveis os traços incisos da topografia rítmica do jardim a ser solucionada com meus passos e meus movimentos de caminhada através de suas páginas terrestres e líquidas, pequenos lagos, canteiros e rochas com inscrições as mais diversas de rupestres. .As outras centenas centenárias de páginas de linho aromático do livro escreviam-se numa linguagem inumerável que me pareceu ser muito semelhante à escrita da ilha da Páscoa com seus pássaros pequenos em constante metamorfose fluvial por todas as síncopes formais dos organismos terrestres, Era uma linguagem orgânica que nunca se petrificava em seu discurso fluente decisivo. Há muitas formas de escrita no mundo ainda não descobertas, era o que antevia enquanto folheolhava as páginas de vento daquela escrita mutante onde nenhum símbolo se repetiria jamais, como se transportado num interior de um rio imenso, veloz e invisível.

Elevei a cabeça e o divisei, observando-me num sorriso de enseada, desde a varanda da casa leve de madeira, a meu jovem sósia. Quando entreabri a boca para vê-lo melhor, constatei que ele estava com uma cartão de bronze redondo que levantara com as mãos na altura de seus ombros, encobrindo momentaneamente a sua cabeça e que dizia inscrito em sua superfície esférica em nítido e giratório português alfabético, aqui não se deve falar halos em voz alta, aqui somente se usam recursos outros bem mais que sutilíssimos  da linguagem aérea mas nunca mesmo da voz, esta é a primeira regra desse jogo a que você foi convidado. A fala fica para depois, quando ela for escrita por voz que se imprime na superfície de certos rios escolhidos, sobre eles se escreve respirando muito rente a sua tona a relatar escultoricamente todos os seus passos tipográficos e procedimentos realizados neste lugar-jardim das novas formas narrativas. Retive na mente aérea a enorme, a frase do cartaz redondo tridimensional, perola grande de bronze com letras pretas inscritas e que de repente se elevou como um satélite que era na direção de sua órbita originária, mas fiquei ali feliz com essa quebra das convenções festivais do enigma paisagístico e logo me adaptei como um filosófico mergulhador daquele silencio jardinado, mergulhando internamente minha cabeça ao espaço, ajustando minha mente àquele todo. Fiquei horas evaporadas ali pensando leves pulsações, recebendo conselhos das sonoras ondas do mar ao longe.

Olhei para todos os lados, Girei a cabeça ao meu redor: o homem já havia sumido de meu campo de visão, e eu me sentia absolutamente sozinho agora naquele lugar, as forças ignotas da viagem aérea muito longa, que eu fizera sobre mares e placas geológicas mudas da terra, ainda me inebriavam com suas forças ainda mais subsequentes como um halo de rotores tênues à volta de minha cabeça latente agora, Eu estava, presenciei, quase falando em voz alta respiratória, mas logo me contive recordando do lembrete escrito no satélite portátil visto na varanda, que pousara nas mãos de meu ser-elo, satélite particular daquela casa leve- eu ali  na casa da nuvem instalada (dessa forma chegara aquele livro  à Terra, em dispersão paisagística, aquele livro viera do céu, eu pressentira). Fazia muito calor no silencio daquele recanto, mas sendo um calor discursivo, escorrendo minúcias de alumbramentos distantes em minhas mentes perdidas, em minhas mentes imotas, em diferentes partes do mundo, eu pressentia cada vez mais essa porejada mensagem e dessorria meu sorriso climático que parecia abrir as chaves de linho e chuva, linguísticas daquele lugar desenhado há séculos que novamente se abria para esse jogo secreto e recorrente, escorrente.

Diante de menor recanto de retângulo do jardim não havia grama, mas areia branquíssima de praia distante varrida com ancinhos cobertos de rugosas inscrições geométricas curvas alongadas. Não sabia se ainda voltaria o meu duplo para renovantes instruções gestuais sobre o livro disperso e suas indicações topográficas naquele lugar de alojamento simultâneo de escritas,  e escutas do olhar. Ele há pouco sumira no interior da casa de paredes  brandas como uma ventania de  caniços  de papiro dirigida de longe. Era a casa de paredes móveis, corrediças, levemente suspensa sobre o solo por pequenas finas estacas, curtos pilotis, ali parecia mais pousada  do que erigida, pois fora trazida, pulsada, implantada  por nuvem , baixada do céu. Tudo que fora ali estava ao meu redor, do que eu participava, fora proporcionado pela máscara expansiva da ampla mente que eu mastigara suas proporções invisíveis com ritmos imprecisos e arcaicos das mandíbulas, lenta e ritmiticamente, atilando-me. Bem, eu havia me desprendido dele na porta do muro da casa hermética. Ele prometera voltar em uma hora ao acaso, dependendo do que acontecesse comigo no interior daquele ambiente de sensibilidades aleatórias reunidas, no jardim da história camuflada na paisagem.

Onde estaria uma outra sequência dispersa daquelas frases  que acabara há pouco de ler? Eu estava a aprender todas as outras escritas da natureza, e além. Levantei-me da pedra da nuvem que se aclarara e caminhei em linha reta até o muro de ardósia onde por trás de bambus ancestrais a ondular mensagens com a brisa vislumbrei escritas mais densas intercaladas entre seus finos caules também com escritas tímidas e caligrafias a decifrar, algumas úmidas palavras-manchas, como regiões enormes desmanchadas, sinuosas as nódoas chuvosas verticais ali empurradas com toda força acumulada desde os céus.  Eram mapas de folhagens impressomânticas, cor de timo as marcas em relevo, levedo, graxa fértil das âncoras farfalhantes antigas de nuvem de toda aquela casa difusa e antiga, ali, lodosas mesmo no muro de ardósia, manchas  do livro da casa das nuvens volumosas, impressões narradas arranhadas de cachoeira-mãe do céu, com suas filigranas nas bordas estreladas, cuneiformes. Aproximei-me e vendo que eram configurações de deltas de rios, de terraços aéreos pluviosos, escrita de musgo, aromática, densa, do céu. Uma delas indicava as conformações afluentes de um Nilo, mas de um Nilo suspenso no espaço, ao seu lado havia conflormações, das mais intricadas, dos meandros narrativos do rio Amazonas em sua foz celeste e, em todas as outras, mapas-mantos mágicos em linguagem de deltas, em séries escritas de artérias oculares dos mais diversos deltas, estuários estelares de transmissíveis filetes, fios, cordões de rios refolhando tinidas ilhas remotíssimas em conchas ofertas, atentas, marajós raiados do universo.

 

 

 

 

 

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Carlos Emilio C. Lima é escritor, poeta, editor, ensaísta, antidesigner, mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará. Fez mestrado em literatura espanhola na Universidade de Yale (não concluído). Editor de inúmeras publicações literárias tais como a revista o Saco Cultural, a revista Cadernos Rioarte, o jornal Letras & Artes (prêmio da APCA para melhor divulgação cultural do país em 1990), a revista triangular Arraia Pajéurbe. Correspondente da revista espanhola El Passeante no Rio de Janeiro, co-editou o número especial sobre o Brasil. Publicou os romances A Cachoeira das Eras, A Coluna da Clara Sarabanda (editora Moderna, 1979), Além Jericoacoara, o observador do Litoral (Nação Cariri editora,1982), Pedaços da História Mais Longe, 1997, com prefácio de José J. Veiga e apresentação de Braúlio Tavares (editora Impressões do Brasil, 1997), Maria do Monte, O romance inédito de Jorge Amado (Tear da memória editora, 2008).  os livros de contos Ofos (Nação Cariri,1984), O romance que explodiu (editora da Universidade Federal do Ceará, 2006, com orelha de Uilcon Pereira). O livro ensaístico Virgilio Varzea: os olhos de paisagem do cineasta do Parnaso (coedição da Editora da Fundação Cultural de Santa Catarina e da Universidade Federal do Ceará, 2002). Tem ainda inéditos os livros Culinária Venusiana (poesia), Delta do rio suspenso (ensaios), A outra forma da Lua (contos fantásticos),- de onde foi retirado o presente conto que aqui pela primeira vez se publica -, Teatro submerso (dramaturgia para o fundo do mar), Solário (contos infantis). E-mail: carlosemiliobarretocorrealima@yahoo.com.br




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