Bons tempos de Colégio Equipe


…………………………………A+ Contos numero 6

 

Em 1976, ARNALDO ANTUNES cursava  o 2º Colegial, no Colégio Equipe, e nem sonhava ainda em ser um Titã, embora alguns de seus colegas da futura banda também estudassem neste colégio. Considerada por muita gente como uma escola modelo para a época, de seus bancos escolares vinha à luz  a revista A+Contos e também uma revista em quadrinhos Papagaio. Tinha dezesseis anos e pelo jeito não se aventurava ainda pela Poesia Visual, nem pelo concretismo. Escrevia textos em prosa.
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Este Arquivivo foi buscar um conto  deste período, que bem pode ser uma de suas primeiras experiências literárias, pelos menos que tenham sido publicadas. O conto chama-se A Renda, e foi assinado por Arnaldo A.N.Antunes Filho, e apareceu  na revista A+ Contos numero 6, e tem dez páginas. Para terem uma idéia, percebam alguns dos outros talentos que figuraram na mesma revista: Nunos Ramos, Gustavo Stroeter (músico), Zita Carvalhosa e José Augusto Lemos (jornalista). Quatro anos depois, Arnaldo já aparecia como editor da revista literária Almanak 80, já nos domínios da chamada Poesia Visual. No começo dos anos 1980 participou da Banda Performática do Aguilar (1981), publicou livros de poesia visual, participou da banda Titãs (que inicialmente se denominava Titãs do Iê-Iê-Iê) e, finalmente, partiu para a carreira solo.

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João Antonio Buhrer é jornalista, ex-bancário, ex-blogueiro, ex-livreiro. Colecionador de livros e Arquivista. E-mail: jabuhrer.almeida@gmail.com




Comentários (2 comentários)

  1. joão antonio, Edson Depois que enviei o texto e as imagens correspondentes, achei um pequeno anúncio do Colégio Equipe, dentro do primeiro numero do saudoso jornal Versus, de 1975. Percebe-se que o colégio era da elite, mas da elite esclarecida e liberal; melhor dizendo da classe média progressista. Afinal o jornal Versus era de esquerda e da chamada Imprensa Nanica.O que a gente sabe seguramente é que o Equipe era bem moderno no sistema de ensino. João Antonio Buhrer
    23 janeiro, 2012 as 18:01
  2. admin, Tô sabendo, João. Eu tbém estudei lá, só que na fase do Cursinho. Vi grandes shows, de Macalé e Caetano por lá. E tive um professor de literatura, o Luis, que me direcionou em muito do q sou hoje. Por causa dele, fui estudar Psicologia e tbém percebi que era bom com as palavras. abraço, Edson Cruz
    23 janeiro, 2012 as 19:47

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