Palestra com mestre em arte e cultura japonesa
Com 3.776 metros, o Fuji é a montanha mais alta do Japão, sendo considerado não somente morada de deuses, mas uma divindade em si. Sendo um vulcão bastante ativo, somente em 1149 um santo homem ousou escalá-lo. Décadas depois, a montanha sossegou e peregrinos em geral puderam subir suas encostas.
No século 19, os adoradores do Fuji se multiplicaram, criando um imenso mercado consumidor para xilogravuras inspiradas no monte. Assim, em 1834, aos 73 anos e no auge da sua arte, Katsushika Hokusai publica “As cem vistas do monte Fuji” (富嶽百景), aquele que se tornou uma das maiores homenagens não somente à montanha sagrada, mas ao povo japonês.
Palestra “As cem vistas do monte Fuji”, de Katsushika Hokusai.
Dia 17 de agosto, sexta-feira, das 19h às 21h.
Dia 18 de agosto, sábado, das 11h às 13h.
Na Japonique, rua Girassol, 175, Vila Madalena.
Inscrições em www.japonique.com/eventos.
A palestra abordará:
– Panorama histórico do período Edo, do movimento artístico ukiyo-e e de Katsushika Hokusai.
– O processo de feitura das xilogravuras ukiyo-e.
– O primeiro volume de “As cem vistas do Monte Fuji”, com análise das suas 31 imagens e explicações relacionadas à arte, história, mitologia e folclore.
O material oferecido inclui:
– O primeiro volume de “As cem vistas do monte Fuji”, impresso e encadernado nos moldes do original editado em 1834.
– Um exemplar do romance “O quarto tesouro”, de Todd Shimoda, publicado pela editora C33.
– Um origami.
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Diogo Kaupatez é mestre em arte e cultura japonesa pela USP, com especialização na Universidade de Kanagawa. É tradutor de japonês e editor da C33, editora especializada em literatura contemporânea japonesa.

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