CAFÉ COM POESIA


com Wilmar Silva de Andrade em homenagem a Donizete Galvão

Wilmar Silva de Andrade, criador da “POESIA BIOSONORA”, abre a programação cultural de 2014 do Toda Quinta e muito MMMAIS do Museu das Minas e do Metal, com leitura de poetas brasileiros e portugueses, além de homenagem a Donizete Galvão, morto precocemente em São Paulo.

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Morto no fim de janeiro, o poeta Donizete Galvão, natural de Borda da Mata, radicado em São Paulo, deixa uma poesia profundamente original, na qual se revelam diálogos com clássicos do século XX, mas com uma linguagem de ruptura, a exemplo de A carne e o tempo, um livro em que se reflete a cultura de Minas Gerais, abrindo interseções para uma poética que deveria figurar entre as líricas essenciais da língua portuguesa. Prêmio APCA de autor revelação, Donizete Galvão, recebeu elogios declarados dos mais importantes escritores, críticos e jornalistas da atualidade, elevando a cultura de Minas Gerais além das montanhas.

O brasileiro de Minas Gerais, Donizete Galvão, e poetas lusófonos incomensuravelmente relevantes para o cenário artístico universal integram o repertório que será performatizado por Wilmar Silva de Andrade – poeta criador da “poesia biosonora” e autor de vasta obra –, neste Café com Poesia que abre a temporada 2014 dos projetos culturais do Toda Quinta e muito MMMAIS.

Através de leituras arrebatadoras e inventivas de Wilmar Silva de Andrade, a poesia se revelará em suas muitas faces, a partir de versos que apresentam engajamento social, lirismo romântico, valorização da mulher, religiosidade, conflitos humanos, reflexões metapoéticas, exaltação do amor e da vida, além de dramas pessoais. Todas essas faces poéticas se manifestarão por meio da produção de grandes nomes, como o próprio Wilmar Silva de Andrade, Manoel de Barros, Ferreira Gullar, Fernando Pessoa, António Ramos Rosa, José Régio, Alberto Pimenta, Adélia Prado.

Por integrar de modo conjuntural a natureza humana, neste espetáculo, a poesia se colocará como um lugar de esperança transformadora da realidade. Por isso, a diversidade de temáticas, poemas e poetas elencados para a performance será a prova inconteste da ideia de que a poesia é um instinto humano arraigado nas mais profundas origem e naturalidade do ser. Maçãs de cores e tamanhos diversos serão ofertadas ao público como manifestação dessa relação orgânica e vital que o homem tem com a poesia e como símbolo da esperança numa humanidade mais afável e poética.

 

Museu das Minas e do Metal, Praça da Liberdade, Belo Horizonte/MG, Brasil

Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2014, 19h30, entrada franca

 

 

 

 

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Wilmar Silva de Andrade, Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil, 30 de abril de 1965. Poeta, performer, editor, curador, artista visual e sonoro. Ensaísta/criador/curador do projeto de pesquisa de poesia de línguas neolatinas Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua, antropologia de uma poética (Anome Livros/MG/Brasil, 2009), contraantologia em livrodvd com 101 poetas de Portugal, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Brasil (Minas Gerais). Fundador/editor da Anome Livros, prêmio Jabuti/2009. Criador/curador do Encontro Internacional de Leitura, Vivência e Memória de Poesia Terças Poéticas (Belo Horizonte/MG/Brasil). Diretor/roteirista/apresentador do programa de poesia Tropofonia (Prêmio Roquette-Pinto/2010, ARPUB e MinC/Ministério da Cultura), rádio educativa 104,5 UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Poesia traduzida e publicada em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, finlandês, húngaro. Criador/ecoperformer da Poesia Biosonora, apresentada no Brasil e Américas, Europa e África.

 




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